Aunora. Uma nova aurora? De certa forma, sim. Um recomeço resplandecente para o bom e velho rock and roll que, declarado morto de tempos em tempos, volta e meia está aí, pra quem quiser ver e ouvir, em um eterno recomeçar. Dessa vez, novas ondas sonoras vêm sendo propagadas, a partir de Belo Horizonte, capital das Minas Gerais, pelo timbre marcante da voz de Denilson Morais, pelos riffs envenenados das guitarras de Alysson Guimarães e pela bateria onipresente de Casé Cavalheiro. Desde 2008, os integrantes do Aunora, sob influência de múltiplas e distintas referências musicais como "O Rappa", "Sevendust", "Lenine" e "Faith no More", dentre outras, buscam (e parecem ter encontrado) a fina sintonia entre o melhor da sonoridade do rock e o lirismo inconformista da moderna mpb. Com letras autorais lapidadas à luz de temas extraídos do dia a dia que permeiam os "corações e mentes" da juventude dessa primeira década do século XXI, aliadas à sensibilidade e à força das melodias, a banda Aunora, muito mais do que buscar seu espaço ao sol, propôe pensar as significações do cotidiano através do som, da melodia, da música, enfim. A partir de uma nova onda. Sonora. Aunora.