TEMPORAL DOS BRABOS. Letra: Ayrthon Nenê Caetano Música :J. Barbosa Ritmo Milonga Tarde de agosto chuvisqueiro fino Vento minuano fazendo costado Vai assoviando pelo pampa um hino Triste melodia nos fios do aramado O pêlo eriçado do gado demonstra O frio iminente que traz a união Da chuva com vento minuano campeiro Encontro certeiro de peões no galpão A lenha de angico aquece o ambiente E conserva quente o mate cevado Fica pendurado na parede rústica O apero de encilha do pingo tostado Um guasqueiro sova couro para os tentos Trança uma açoiteira de enchiqueirar Do preparo de guascas faz seu passa tempo Pois com chuva e vento e ruim camperear O rio não da vau em nenhum dos passos Já esta em baixo da água a mata costeira E enchente das feias a água transborda Flagelando o povo que mora na beira O arroio bufando igual touro bravo Tudo emparelhado barranco não tem Vai deixando aos poucos o bicharedo ilhado Prenuncio adiantado da enchente que vem Email.ayrthoncaetano@hotmail.com