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Amargosa, cidadezinha localizada no interior da Bahia, a aproximadamente 200 km de Salvador, sempre teve fama devido a forte influência musical que possui, e por ser um verdadeiro pólo turístico em se tratando de festejos juninos. Nessa época do ano, sua população que é de aproximadamente 43 mil habitantes ver-se multiplicadas inúmeras vezes devido o grande movimento que a cidade recebe, e nesse clima de euforia e efervescência musical todo jovem amargosense cresce, e acaba sendo influenciado, seja nas bandas marciais nos colégios, seja nas igrejas, ou até mesmo nas rodas de amigos que se formam nas praças para fazer um som... Sempre tem alguém que toca alguma coisa. E conosco não foi diferente. Eu e Jhunior crescemos juntos, e uma tia em comum (tia Vone) ajudou muito com a influência musical, pois quando éramos crianças, ela sempre nos dava algum instrumento musical de presente, o que, mesmo inocentemente, despertou o fascínio desde cedo pela musicalidade de cada um. Os anos se passaram e no meu aniversário de 15 anos minha avó me deu um violão de presente... Ali começou tudo... Comecei a aprender a tocar (até hoje eu tento... rs). Mais ou menos nesse mesmo período, Jhunior começava a tomar aulas de teclado, e posteriormente começava a aprender a tocar violão. Por ter uma formação mais disciplinada, ele conseguiu desenvolver suas técnicas, e consequentemente, um domínio maior de sua Lês Paul. Enquanto isso, eu começava a pensar em aprender um novo instrumento, e o som grave do contrabaixo sempre me cativou, então pensei %u201Cquero um desses%u201D, e comecei a ensaiar algumas escalas no meu violão. Nessa época, durante o colegial, eu conheci Jean, que também estava começando a estudar teclado, e, a partir da musica, nascia uma grande amizade. Ensaiamos, junto com outros amigos, várias formações de pop rock, mas a necessidade de tocar acabou nos levando para outros ritmos, e acabamos nos rendendo aos ritmos baianos. Entrei para a faculdade, Jhunior também, e Jean se profissionalizava como músico, tocando em várias bandas da região. E enquanto Jhunior lançava seu primeiro CD solo (de forma experimental), eu me dedicava à faculdade, deixando a música guardada na gaveta da cômoda. Vieram as salas de aula (eu e Jhunior nos tornamos professores de geografia e história, respectivamente), e o trabalho de professor, somado com os projetos da universidade me roubavam todo o tempo, entretanto, em um festival em 2003, eu reuni uns amigos, e juntos com Jean, montamos um grupo de rock para participar... Jhunior iria fazer duas músicas e me chamou para tocar com ele... Nascia ali a nossa primeira parceria. Bem, depois disso, ensaiamos nossa primeira banda juntos (que não deu muito certo), e desde então, nos separamos e ambos seguiram seus rumos: ele com uma outra banda e eu deixei meu baixo mais uma vez pegando poeira num canto do quarto. Após mais ou menos dois anos, e inúmeras ligações de Jean me cobrando um retorno musical, eu resolvi convidar Jhunior mais uma vez para uma nova tentativa, e no dia 29 de maio deste ano (2007), após uma reunião na casa do próprio, nascia o projeto %u201CB-36%u201D. Nos reunimos, compramos uma bateria, e começamos a ensaiar. Após alguns meses de desenvolvimento de entrosamento e criação da nossa identidade musical, quando estávamos às portas de gravar, surgiu um pequeno-GRANDE problema: nosso baterista nos abandonou. Foi aí que a estória do Tony cruza o caminho da banda. Jhunior já o conhecia, e Jean tocava com ele em uma banda de forró, e, devidamente recomendado por um amigo, fomos convidá-lo e, para surpresa de todos, ele topou, vindo compor o nosso time e se tornar o quarto elemento. Tony também tem muita estrada, tocando em diversas bandas dos mais variados estilos, e se caracteriza por uma forte influência de bateristas clássicos do rock mundial, trazendo uma pegada mais firme para a banda e dando um peso maior na nossa identidade musical. Assim, partimos agora para nosso primeiro trabalho.