- Du-vi-de-o-dó4.085 plays
- colar de contas1.559 plays
- Tô ficando esperto1.147 plays
- Tomara que seja amor1.153 plays
- Desengano764 plays
- Chinelo de dedo709 plays
- Lonjura583 plays
- Matutando698 plays
- Nega643 plays
- Taipera587 plays
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Release
Baião Mais Eu nasceu e se criou dentro de forrós.Tem a quem puxar.Não tinha um fuá que Ontõe de jerome(Antônio Linhares de Oliveira,pai)não fosse chamado pra tocar e como ele não era besta,levava sempre um guri ou outro no mocotó pra ajudar na tocada e desse jeito economizar o dele.
Assim o grupo carrega desde cedo na cachola ícones do porte de Luiz Gonzaga,Trio Nordestino,Jackson do Pandeiro,Sivuca,Noca do Acordeom,Zé Calixto...
Além deste acervo musical, o Baião traz entranhada na alma uma gama de elementos da cultura popular nordestina aprendidos na infância vivida no velho Sítio Gernó, Bodocó-pe, e em outras paragens para onde as ari-buscas da vida os levasse.
Como esquecer as traquinagens no terreiro de Mãe Toinha, avó materna, e eterna esposa de Gerônimo Linhares de Oliveira (Gerônimo com ?G?porque é único, o maior vaqueiro do mundo); as brincadeiras de roda; o cordel, lido espontaneamente à luz de lampião; as novenas; o São Gonçalo; figuras lendárias como João de Zefa e Dudu Miúda; a Rebeira da Volta de Vó Hortinha e Vô João Vital (tocador de gaita, visionário e contador de piada);Sem falar da relação intrínseca com a flora e a fauna da região etc.
Depois de muitas andanças a família fixa morada em Ouricuri-pe donde surgiu oficialmente o grupo formado pelos irmãos: Cyellda, Neném, Neudo e Elmo Oliveira.
Agora ?os filhos de Francisca?(dona Tica,mãe,maior cantadeira das panhas de algodão e compositora de cantigas de ninar das quais até hoje se lembra) seguem com repertório ?atupetado? de bons autores e músicas do seu próprio CD.
O disco,lançado em 2008, quer proporcionar, além deste natural ?resgate? cultural revelado automaticamente pelos ritmos e através de expressões bem nossas como duvideodó, lonjura etc., possibilidades de interação com as nuances do mundo contemporâneo.
Afinal,estamos lá no mato,MATUTANDO.