A LAMA Eu acordo com notícias de explosões E pedidos de ajuda Tento mudar no controle a estação Para fugir dessa rotina O concreto agora é barro E o barro se transforma em lama É convulsão que me ataca É ferida que não sara Que comece agora uma revolução! Indiferença, truculência dissimulação Mundo em caos Preconceitos, racismo e discriminação Que pintam o quadro social As favelas, refugiados, guetos a exclusão Estão marcados em seus cadernos De sangue, violência e opressão Que comece agora uma revolução! Politicagem mesquinha em suas mãos Será ano de eleição? Seus interesses acima da população Seu oficio é a corrupção Um “ fila ” da puta de terno e gravata Um câncer que ataca de 04 em 04 anos E mata e mata e mata e mata Que comece agora uma revolução!