(1ª estrofe) Olho da janela e vejo verde a serra Que ondula o horizonte e antecipa o pôr do Sol Onde nascem riachos formam rios Que desaguam no que me parece infinito Enquanto o mar obscuro desaparece no horizonte A linda serra verde limita minha visão Me fazendo buscar novos relevos Aumentando meu mundo Fortalecendo minhas fontes Criando minhas concepções (refrão) Um horizonte a cada vez Do jeito que me aparecer Explorando cores, sabores, amores Etnias, filosofias, ideologias (2ª estrofe) Costumava não me acostumar com costumes alheios Mas agora não sigo breves conceitos Pois as serras me privavam de novas paisagens Pra viver entediante normalidade Mas a curiosidade nos faz correr atrás do algo a mais E a repressão nos torna mais rebeldes E a sede da conquista de conhecimentos, metas, ideais Nos leva além das fronteiras Quebrando nossas correntes Nos liberta de toda hipnose (refrão) Um horizonte a cada vez Do jeito que me aparecer Explorando cores, sabores, amores Etnias, filosofias, ideologias