- God makes me justice281 plays
- Forsaken178 plays
- Mei Ming114 plays
- 4 fireway227 plays
- Too Far From Paradise(Live)141 plays
- 07:06Metropolis - Forsaken (High Quality)1.528 visualizações
- 04:40Metropolis - Cover Helloween (Falling higher)7.051 visualizações
- 08:23Metropolis - FireWay (High Quality)3.516 visualizações
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Release
Novembros de 2001, quatro amigos reúnem-se com o intuito de montar uma banda de heavy metal tradicional para tocar em festivais estudantis. Encabeçada pelo vocalista João Marques e o guitarrista Gilmar Dolavale, surge a Sad Face, que ficou conhecida pelo público na época como “João e seus Amigos”, devido a um apresentador de certo festival que não sabia pronunciar o nome correto do grupo. Com este nome fizeram apenas um show e logo o projeto foi dissolvido por razão da saída do baterista e baixista. Um ano e meio depois, encontraram o baterista que iria conduzir a banda a outros rumos: Marcus Freire. Este traz consigo propostas mais ambiciosas para o novo projeto inclusive o nome oficial, Metropolis, para o quarteto.
O tempo passa e após muita procura, surge o baixista e grande maestro que viria tornar este projeto mais real: Paulo Márcio. O músico mais maduro e refinado do conjunto aproxima a ideia de uma banda de verdade ao sonho dos integrantes. Entretanto, quando tudo parecia se acertar, o vocalista João Marques, por motivos pessoais, foi forçado a deixar a banda. Surge o desafio de encontrar um substituto para os vocais.
Chega o ano de 2005, e Marcus Freire é premiado com aprovação no curso de engenharia da universidade Federal e é lá que ele conhece os dois últimos integrantes que precisava para formar a primeira fase da Metropolis. Apresenta-se então Vitor Velame - virtuoso guitarrista que trouxe toda agressividade e técnica que a banda tanto precisava para timbrar de vez o peso do Metal em seu estilo - e o entusiasmado Danilo Santana com sua influência melódica e energia contagiante.
Após exaustivos ensaios, as ideias fervilhavam a todo vapor. Em resultado disso, a banda começa a apresentar uma mudança na sonoridade, investindo em composições mais pesadas e refinadas, almejando seu primeiro grande show justamente no festival alternativo mais tradicional do estado: O Palco do Rock! A princípio parecia muita audácia para quem nunca tinha tocando em lugar algum, mas não para estes garotos! Começa então o planejamento para este e outros festivais que haveriam de surgir. Em 2006, após muita preparação, mudanças nas composições, definição de estilo, entre outras coisas, a Metropolis está pronta para encarar o desafio.
Chega enfim o ano de 2007, e com ele a grande noticia da aprovação no Festival Palco do Rock. Repertório completo, estratégia traçada e muito ensaio realizado, a Metropolis se vê a um mês do festival, completamente preparada para sua primeira apresentação com esta formação. Mas, eis que neste mesmo mês, acontece de o guitarrista Gilmar Dolavale deixar a banda por motivos pessoais, e assim, uma grande lacuna se abre nas composições, devido à falta da guitarra base. Uma nuvem negra paira sobre a banda e um vazio nas músicas é claramente percebido pela falta do instrumentista e suas bases. A um fio da desistência do festival, o grupo recebe uma verdadeira injeção de ânimo quando Vitor Velame e Paulo Márcio, guitarra e contrabaixo respectivamente, resolvem dividir a responsabilidade de preencher as músicas, suprindo a necessidade que havia se formado no curto espaço de um mês! Chega o grande dia e todos estão totalmente confiantes para realizar uma boa apresentação. E então, sobem ao Palco do Rock 2007 para fazer um grande show, Danilo Santana, Vitor Velame, Paulo Márcio e Marcus Freire, agitando com muita energia o público em Piatã.
No inicio, como qualquer outra estreia, o nervosismo era dominante entre os membros. Porém, bastaram apenas dez minutos para o grupo equilibrar as emoções e provar que era merecedora do espaço a ela concedido. Em resposta, o público acompanhou atentamente o show - em especial as composições próprias. Clássicos como Perfect Strangers (Deep Purple), Master of Puppets (Metallica) e Of Sins and Shadows (Symphony X) foram executados com muita precisão pelo quarteto. Como resultado, a banda foi eleita através de votação popular como a melhor banda do dia e banda revelação do festival.
Após este show, a Metropolis ganhou projeção local e foi convidada a participar da Ressaca do Palco do Rock no centro histórico da cidade de Salvador. Mas no meio do ano chega uma noticia não muito agradável: o grande amigo e baixista Paulo Márcio se vê obrigado a deixar a cidade por motivos profissionais e abre então uma lacuna difícil de preencher.
A procura começa e muitos testes são realizados com diversos baixistas. Poucos conseguem suprir a falta de PM no baixo e até os arranjos são complicados de se reproduzir. Porém, no final daquele ano surge um novo nome: Diogo Borges. Em inacreditáveis três meses, Diogo, com seus tapping´s sensacionais atinge o objetivo esperado, conseguindo tirar seis das composições da Metropolis.
E mais uma vez, em pleno carnaval de 2008, a Metropolis sobe ao palco para desta vez apresentar sua nova formação com Vitor Velame e Diogo Borges mostrando um entrosamento fora do comum. Alternando entre riffs, solos e tapping´s, a banda conquista ainda mais os amantes da boa música e atrai novos fãs do ótimo som apresentado. Novamente, com muita precisão e técnica, a Metropolis apresenta um Prog Metal de primeira linha, conquistando seu espaço no cenário underground, sendo, em vista disso, convidada a tocar em diversos festivais.
Com a sensação de dever cumprido, a banda encerrou sua participação no festival Palco do Rock 2008 de forma profissional e confiante, com muitos desafios superados e muita disposição para encarar qualquer outro que viesse.
O ano de 2008 seguiu e as atividades profissionais extramusicais dos integrantes começaram a chocar-se com as atividades da banda, deixando-a em segundo plano - visto que a garantia de estabilidade financeira se fazia necessária para manutenção de instrumentos e despesas pessoais. Sendo assim, estas necessidades pessoais e oportunidades melhores de vida fizeram com que a Metropolis ficasse sem seu baixista. Além deste, a banda ainda perdeu seu entusiasmado vocalista, que foi trabalhar em outro estado.
Com o layout incompleto a Metropolis ficou na “geladeira”. Um sonho congelado, porém ainda vivo. O tempo passou e, com grande esperança e vontade de manter viva a chama da Metropolis, Vitor Velame e Marcus Freire continuaram as composições. E após um ano e meio, eles resolvem recrutar Lucas Albuquerque, o tecladista que trouxe uma formação, até então, inédita na história da banda. Logo em seguida, a chegada do vocalista Marcelo Araújo com seu vasto conhecimento no estilo progressivo deu mais forças para seguir em frente. Assim, o sonho é recolocado em prática e a busca por um novo contrabaixista acaba quando Almir Neri foi integrado ao grupo, definindo a nova formação em um quinteto. Novamente ensaios foram retomados, composições foram ajustadas ao novo layout e um pouco mais de agressividade foi incorporada às composições. É possível perceber essa mudança em suas musicas, agora caracterizadas por um som mais pesado e encorpado.
No inicio de 2011 a Metropolis foi obrigada a substituir a sua voz, sendo desta vez assumida pelo experiente Julio Cesar (conhecido no cenário pela sua antiga banda, a Fullminant). Com a entrada do novo integrante, a banda conseguiu eliminar algumas pendências com a linha vocal e investir em outras sonoridades nunca antes experimentadas pelo grupo. Demonstrando uma rara versatilidade, Nikkury (como é conhecido pelo público) consegue alternar entre linhas melódicas graves e agudas, utilizando-se de vocais característicos e originais, passando pelo drive e também o vocal gutural extremamente pesado. Com mais essa influência, a banda agrega mais um atrativo à sua música, tornando-a ainda mais interessante e original.
Depois de apenas um mês de ensaio a banda já se encontrava preparada e foi convidada para a sua primeira apresentação com a nova formação no festival “United Forces 4”, obtendo uma aceitação acima do esperado por parte dos expectadores. Aceitação esta que rendeu mais uma apresentação cerca de duas semanas depois, no Festival "Sexta Alcoólica".
Hoje engajada no estilo Metal Progressivo, o grupo conta com estúdio próprio e um material de primeira qualidade, aonde vem sendo preparado o áudio para seu primeiro álbum previsto para meados de 2012. Com planejamento estratégico rigorosamente traçado, a Metropolis demonstra o equilíbrio perfeito entre técnica e harmonia, feeling e virtuosidade, agressividade e suavidade...