BANDA QUILOMBO
EstiloAxé
Cidade/EstadoAracaju / SE

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Como diz a letra da música ?Belezas de Sergipe? da Banda Quilombo ?Quando você chegar a Sergipe muita beleza vai encontrar como o rio são Francisco, a praia de atalaia, um clima tropical e um belo sol para se bronzear. Visite a nossa Caixa D?água conheça o Afro Quilombo é cultura negra sergipana que você vai encontrar. Vem, vem apreciar: O museu de São Cristóvão, a dança de são Gonçalo, a cultura de mestre Euclides e muita coisa boa pra saborear?.
É, assim que começamos nossa abordagem sobre cultura negra sergipana, onde o verso do poeta retrata todo caldo cultural que permeia a nossa identidade africana em Sergipe. No meio desse caldo cultural surge o bloco afro quilombo que se apresenta como um dos elementos exponenciais da cultura negra sergipana, oriundo da conformação geográfica dos morros das ruas laranjeiras e são Cristóvão tem exaltado as mais variadas formas de conservação de patrimônio cultural negro sergipano.
Com a força dos Orixás, a cultura dos africanos em Sergipe tem sido fortalecida enquanto manifestação e expressão de um povo. Na vanguarda da luta de resistência sem duvida que a cultura da religião de matriz africana é a principal fonte de ligação na conservação e multiplicação do saber e do aprender das tradições vindas do seio da áfrica. Como diz Luiz Antônio Barreto, Sergipe é o Estado mais mestiço do Brasil. A presença africana, registrada desde os primeiros tempos da colonização, mesclou irreversivelmente o sergipano. O negro estava nas Santidades, com os índios e outros insurgentes, estavam nos canaviais, nas casas das fazendas de gado, nos engenhos e nas ruas, vindos de muitas partes da África, com o coração partido, as dores da escravidão e a perda de suas principais referências de vida, religião e cultura. Ao longo do tempo os negros deixaram suas marcas na geografia sergipana, como um testemunho variado de presenças múltiplas.
Sendo assim, não há dúvida que a nossa sergipanidade tem a forte presença negra africana. E por isso, mesmo que devemos investir e apoiar para o fortalecimento da cultura negra em território sergipano. Então, vamos colocar na nossa pauta uma política cultural que protagonize nossa sergipanidade negra do fazer cultura. Misturas mil: lambe-sujos, cacumbi, música, capoeira, dança afro, artesanato, literatura, culinária, poetas, seresteiros, umbanda e candomblé como estrutura organizacional da cosmovisão africana de mundo.
Então, vamos exaltar ao Mestre Pedro do Bairro Cirurgia Velho sábio fenomenal, José de Obacossó, a festa de OXUM e a nossa divindade Orixá. Falar dos nossos costumes e histórias pra contar, nas terras dos cajueiros e papagaios onde tambor toca sem parar anunciando para todos a festa da cultura negra sergipana veio se apresentar, refletir e analisar esse sistema injusto e desigual, mas só lembrando que a nossa arma é musical.

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