- Urubu Rei689 plays
- Tomara que chova264 plays
- Telhado de Vidro264 plays
- Malabarista182 plays
- Ouro negro663 plays
- Bala Perdida402 plays
- Tirodelay173 plays
- Margaridas cortadas162 plays
- 7531 dias esfumaçados152 plays
- Debaixo do colchão113 plays
Comunidade
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Release
RHUDIA, UMA BANDA PERNAMBUCANA DE SOTAQUE MULTIFACETADO
Rodilha, rosca de pano,
para se por na cabeça;
Rodia na boca do povo
que ninguém desmereça.
O pobre com sua fala
veste o errado de gala
pra que a língua aconteça!
Rodilha é palavra herdada do espanhol, rodilla (joelho, pano de chão), com cheiro de África que, no português-brasileiro, dá nome à rosca de pano usada para amortecer o peso da carga que se leva na cabeça. Amolecida pelo povo, ?rodilha? foi virando ?rudia?, e se entranhando no cotidiano da população acostumada a andar longas distâncias com latas d?água na cabeça para garantir seu abastecimento.
Quem não pode com o pote não pega na rudia, diz o ditado popular. A luta deste povo, sua persistência e ousadia são a inspiração para o nome da banda pernambucana Rhudia, que lançou, em 2005, seu primeiro CD, independente e essencialmente autoral. Da tradição musical pernambucana à batida universal do rock, do suingue tipicamente brasileiro ao som caribenho do reggae e da salsa, a Rhudia traz um som pra cima, feito para não deixar ninguém parado.
Se o corpo dança com o balanço da Rhudia, a mente também não pára ao se deliciar com letras inteligentes, que tratam de conflitos humanos, diferenças sociais, amor, do cotidiano e da espiritualidade. Os integrantes do grupo trazem na bagagem uma história musical em vôos solo e/ou coletivos com grupos que fizeram parte do cenário pernambucano e nacional, o que incute na sonoridade única da Rhudia a experiência e a maturidade musical de seus integrantes.
Durante esses anos, a Rhudia se apresentou em quase todos os espaços alternativos da cidade, como Burburinho, Quintal do Lima, Novo Pina, Marritmus (Bar do Xexéu) e Capibar, além de levar suas composições a importantes palcos, como o do Teatro do Parque , Pólo Mangue do Morro, no Alto Zé do Pinho, entre outos pólos no Carnaval Multicultural do Recife 2008. Foi três vezes, ainda, à capital paraibana João Pessoa, onde dividiu palco com o Cordel do Fogo Encantado, em 2007.