- Hipocrisia2 plays
- Dopamina3 plays
Comunidade
Comentários
Release
RELEASE 2024
INFLUÊNCIAS
A Ritalina traz um acervo eclético, navegando pelas principais vertentes do punk rock, hardcore, garage e skate rock. Buscamos imprimir nossa identidade ao interpretar com originalidade bandas icônicas como Raimundos, Charlie Brown Jr., CPM 22, Planet Hemp, Green Day, Blink 182, Bad Religion, The Offspring, NOFX, The Clash, Ramones, Sex Pistols, Rage Against The Machine, Misfits, Sublime, Millencolin, Red Hot Chilli Peppers, Metallica, entre muitos outros.
Essas influências não apenas moldam a nossa performance, mas também servem como uma fonte de inspiração para nossas músicas autorais.
HISTÓRIA
Impulsionada pela vontade de fazer um som enérgico e conectar-se com seu público, Ritalina está a serviço do rock desde sua estreia em uma festa de fim de ano, em 2018. Desde então, a banda rapidamente se estabeleceu na cena de Curitiba e região metropolitana, fazendo shows em casas de eventos, moto clubes, cervejarias, festivais, eventos corporativos e festas particulares.
Desde os primeiros shows, a Ritalina sempre incorporou músicas autorais em meio ao setlist de covers. No entanto, foi em setembro de 2024 que a banda lançou oficialmente suas primeiras composições nas plataformas de música: dois singles que fazem parte do álbum em construção, "Música Ruim Tem Que Ser Alta".
Abaixo falaremos um pouco sobre a história do álbum e inspiração para os singles.
MÚSICA RUIM TEM QUE SER ALTA
A ideia para o nome e a capa do álbum "Música Ruim Tem Que Ser Alta" surgiu de um momento inesperado durante um show em outubro de 2021, no aniversário da irmã do Nan, o primeiro baixista da Ritalina e responsável por gravar as linhas de baixo das músicas "Hipocrisia" e "Dopamina". O evento aconteceu em uma casa com piscina ejacuzzi cercadas por vidros. No momento em que começamos a tocar "Hipocrisia", o somestava tão alto que um dos vidros simplesmente estourou, chocando a todos os presentes. Foi nesse instante que nasceu tanto o conceito da capa – uma janela quebrada e uma banheira cheia de cacos de vidro – quanto o nome o álbum.
DOPAMINA
Dopamina é o nosso hardcore dançante, embalado por uma base pulsante e wahwahs lisérgicos, que trazem uma pegada energética e cheia de atitude.
Podemos dizer que a música é dividida em três atos que constroem uma narrativa divertida e crua sobre paixão, desejo e desilusão.
No primeiro ato, nosso jovem roqueiro se depara com uma mulher deslumbrante. Ele fica de queixo caído, encantado pelos pequenos detalhes que parecem fazer o tempo parar – a camiseta dos Ramones, a sensualidade casual, o cenário perfeito em que tudo acontece. É o retrato clássico da paixão à primeira vista, aquele momento em que o desejo e a química tomam conta e a percepção da realidade parece alterar. Aqui, a música se torna uma trilha sonora dessa euforia inicial, carregada de energia.
No segundo ato, a história evolui para uma paixão explosiva, o tipo de conexão que parece intensa e efêmera, mas carregada de adrenalina e desejo. O clima é quase cinematográfico, com referências a beijos intensos, rock 'n' roll e momentos que fogem dos padrões sociais. A letra brinca com a irreverência, destacando o lado carnal e sem censura do relacionamento, enquanto a banda intensifica o ritmo, amplificando a intensidade da experiência.
Já no terceiro ato, a desilusão toma conta. Após essa explosão de paixão, por algum motivo, o roqueiro se vê desacreditado no amor. Ele abandona a ideia romântica e começa a enxergar tudo como uma simples reação química – dopamina em ação, uma resposta biológica e nada mais. O que antes parecia mágico agora se dissolve em uma análise fria e racional: o amor nada mais é do que um efeito químico projetado para perpetuar a espécie, uma mera liberação de dopamina. Essa reviravolta dá o tom cínico e bem-humorado da música, questionando as ilusões que criamos em torno das relações e do amor.
Dopamina brinca com o conceito de amor e suas idealizações, usando o humor ácido que é nossa marca registrada. A canção mistura diversão e filosofia, colocando em cheque as ilusões românticas e mostrando que, no fundo, talvez tudo seja apenas química.
HIPOCRISIA
Com um refrão forte, “Hipocrisia” - uma mistura de rock n roll, blues e hard core - é uma crítica de humor ácido às velhas e batidas pressões sociais que tentam nos empurrar goela abaixo para seguir certos padrões de comportamento. Muitas vezes, essas imposições vêm de pessoas que também sofreram com elas e, apesar de infelizes, não mudam, sufocando os outros para que sigam a mesma cartilha. Dentre várias outras hipocrisias, a canção expõe aqueles que se colocam como modelos de moralidade, mas que por debaixo dos panos gozam plenamente do que julgam à luz do dia.
Algumas pessoas podem pensar que estamos tentando impor algum tipo de conduta ou que queremos afirmar que existe um comportamento correto, muito pelo contrário! Cada um deve ser feliz à sua maneira, esse é o ponto! Não estamos aqui para julgar ou ditar o que é certo ou errado, nem temos essa capacidade. Como o próprio nome sugere, só queremos evidenciar a hipocrisia que existe em tais atos.
Além de cutucar as imposições tradicionais de sucesso e comportamento, "Hipocrisia" também alfineta aproveitadores, charlatões e a cultura do fingimento.
No final, fica a pergunta: alguém está realmente preocupado com a sua felicidade?
O QUE ESPERAR?
Nos próximos capítulos, estamos refinando ideias antigas e ajustando as novas para finalizar o álbum "Música Ruim Tem Que Ser Alta". Enquanto isso, seguimos nos divertindo em nossos shows, festejando e celebrando a vida com nossos amigos, tocando os covers que amamos e, claro, nossos singles recém-lançados.
Esperamos concluir o álbum o mais breve possível e subir aos palcos com a maior frequência que pudermos, sempre entregando o melhor show para nosso público.
Quanto às próximas faixas, vocês podem esperar de tudo: músicas agitadas, pesadas, rápidas, letras com humor excêntrico (e muitas vezes duvidoso), expressões chulas, filosofia de bar, e críticas que vêm com muito ódio e pouco fundamento. Afinal, é assim que gostamos de provocar – com autenticidade e diversão.