Olho de longe vejo corpos que balançam, Todos juntos numa dança tal como ondas do mar, De multicores, com sotaques diferentes Uns tão frios e outros quentes, mas dispostos a rodar Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda pião Roda punk, de capoeira, roda de coco, de violão. E dessa gente que vem de todo canto E ainda faltam uns tantos que estão para chegar Com suas histórias, com seus pontos de partida Com suas lições de vida mas dispostos a rodar. Roda mundo, roda gigante, roda menino, roda pião Roda punk, de capoeira, roda de coco, de violão. Levando a vida num compasso ritmado Com um bumbo bem marcado Xuatê, tarol, ganzá Marco o compasso, pé esquerdo sempre à frente A ciranda é da gente. Bença, Lia de Itamaracá! Levando a vida com a marcação do tempo Aprecio os momento E me ponho a rodar Uma cerveja e um copo sempre à frente A ciranda é da gente. Bença, Lia de Itamaracá! Roda mundo, roda gigante, roda menino, roda pião Roda punk, de capoeira, roda de coco, de violão.