Beth Sodré

Nasceu em Niterói, RJ. Participou de vários festivais de música no estado do Rio cantando em conjuntos vocais. Já em São Paulo, sendo ouvida pelo cantor Gilson de Souza, de quem era vocalista, foi convidada a participar, como solista, do seu novo disco, O POETA DA RAÇA", onde nas rádios de São Paulo destacou-se a música ESSE AMOR, um belo dueto entre Beth e o cantor de POXA. Posteriormente, integrou a coletânea INTER SAMBA NET da gravadora SOMCICAM, onde gravou três faixas, destacando-se com as músicas SENTIMENTO FORTE, de Jaci Inspiração e RAINHA DA QUIZUMBA, de sua autoria e Paulinho Freitas. Devido a compromissos particulares, Beth afastou-se da carreira durante alguns anos. Em 2006, foi convidada pela produtora CICAM a gravar um novo disco, quando lhe foi apresentado o repertório mágico de Noel Rosa, o que a trouxe de volta aos estúdios de gravação. Na música do grande Poeta da Vila, Beth sentiu que estava diante de um enorme desafio, pois tratava-se da obra de um dos maiores compositores da MPB de todos os tempos. Sobre o disco BETH SODRÉ CANTA NOEL MEDEIROS ROSA, a cantora diz, com entusiasmo e emoção: -Este é o grande trabalho da minha vida! Valeu a pena esperar Palavras que traduzem suas belas interpretações e atualizadas releituras do maravilhoso NOEL. Neste disco BETH SODRÉ, diz a que veio: uma grande cantora, a altura de um grande repertório. Sabemos que Beth veio para ficar.

CD Beth Sodré Canta Noel Rosa

Esse disco é feito de dois momentos fundamentais: o primeiro, de alegria quando fui apresentada ao repertório de Noel, através do Song Book de Almir Chediak, com comentários do repertório pelo mestre Sérgio Cabral. Fiquei deslumbrada e comovida. Ali estava um catálogo relativamente esquecido pelas grandes gravadoras que eu gostaria de cantar. O segundo momento, foi quando ouvi os arranjos iluminados de Sergio Madureira e Valmir Borges, cabendo-me a glória de, sobre eles, colocar minha voz, cantando e atualizando Noel. Fui beber na fonte dos mais velhos: Araci de Almeida, a grande intérprete de Noel, simbiose perfeita entre criador e criatura; na aula de divisão de Almirante, em Não Brinca Não, e na carioquice genuína de João Petra de Barros e Luiz Barbosa em Seja Breve. Difícil selecionar entre tantas preciosidades e obras primas, aquelas que coubessem no espaço de um disco e ilustrassem a obra do Poeta da Vila. Creio, dentro das possibilidades, ter conseguido. Foi o melhor de mim. Sem pretensão de minha parte o caminho para a releitura da grande obra de Noel Medeiros Rosa está aberto. Eu o dedico ao Mestre com todo o meu carinho.