Homem, negro e professor de psicologia , Boni Sobrinho, apesar da profissão, sempre esteve envolvido com a música. Nos anos 2010 ele mobilizou a cena Rock alternativa de salvador com os Falsos Modernos e fez a energia brasileira ecoar com a banda Cordial. Em 2019 criou o coletivo Afrobrasileiria, formado por compositoras e compositores afrobrasileiros.
Foi durante a festa de Iemanjá, em 2019, que surgiu a ideia de gravar Divina(o), disco autoral de Boni Sobrinho que celebra a matriz afrobrasileira em nome da Rainha das Águas: “É para presenteá-la com o presente que ela me deu”, diz Boni.


Boni apresenta as nove faixas do seu disco, que fazem homenagem aos orixás. ”Divina (o) celebra a cultura de matriz através do candomblé, e o jeito soteropolitano de saudar as entidades”, afirma.

As reverências a Oxalá, Iansã, e claro, Iemanjá, chegam acompanhadas pelo os arranjos e toda a direção musical das nove faixas autorais que compõem o registro de Jordi Amorim .