- Tarde de chuva351 plays
- de tardinha1.912 plays
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Os músicos do Projeto Bossa Jazz Instrumental vem por meio desta apresentar seu trabalho de pesquisa e execução musical .
O Projeto Bossa Jazz Instrumental nasceu há três anos quando do encontro dos músicos François Múleka e Amado e da vontade de se tocar composições próprias principalmente orientadas na música instrumental brasileira e jazz com interpretações e intenções bem pessoais que permitem o improviso e a liberdade de se criar e recriar constantemente.
A intenção dos músicos neste projeto é pesquisar e interpretar os ricos e variados estilos da música popular brasileira e do jazz em uma configuração instrumental contemporânea.
Em verdade o som grupo é antes um caldeirão sonoro onde diversos estilos, elementos e tendências da música popular brasileira como: samba, coco, baião, choro entre outros se mesclam e se influenciam concomitantemente, sem apegos a formas e rótulos estáticos; logo não há pretensão de se estar tocando os estilos tradicionais de bossa nova ou jazz ou qualquer outra coisa, porém sem necessariamente deixar de fazê-lo, passeamos por estes estilos numa nova roupagem, mesclando-os com outros gêneros musicais contemporâneos talvez se aproximando da definição que a indústria fonográfica entende por "jazz-fusion" , "Brazilian Jazz" e/ou “World Music”.
As composições próprias contemplam o imaginário mítico das lendas folclóricas da cultura popular brasileira com sua influência indígena e africana bem como suas influências rítmico-harmônicas mescladas com tendências contemporâneas e vanguardistas que refletem o cenário da “cultura mundial” globalizada. Onde temos as músicas: Curupira, Jurema, Vitória-régia; outras mencionam o Brasil e sua natureza, história e costumes, onde temos: Tiquira, De Tardinha, Lagoa do Peri, Beira do Mar, Pimenta de Cheiro entre outras.
Além do trabalho de composições próprias a dupla também interpreta temas consagrados de outros celebrados compositores do jazz e da música brasileira de forma muito particular com seus arranjos pra lá de inusitados. Então temos clássicos do jazz como “Blue Bossa”, que dos caminhos jazz, passeiam pela bossa-nova, “Foot Prints” que dá voltas pelo afro-samba, ou mesmo “Summertime” e “Take Five”, que depois de percorrer as estradas Blues e Jazz acaba inesperadamente em Baião. Também tem vez as interpretações da musica brasileira como as de Pixinguinha, “Carinhoso”; Tom Jobim, “Só Danço Samba”; João Gilberto, como “É preciso perdoar”; entre outras.
Tudo com a linguagem do improviso coletivo e muita criatividade; entendendo que a arte é universal, ilimitada e ganha muito com a mistura e experimentação.
Bons eventos tem boa música. Boa música é conosco.
Ligue pra gente e boa festa!
“Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver”.
(Bertold Brecht – teatrólogo alemão do início do séc. XX)