- Moda Miúda2.778 plays
- Água3.326 plays
- Reém da Solidão1.065 plays
- Voltei173 plays
- Camisa Amarela247 plays
- Las Ciudades70 plays
- Mar Deserto8.798 plays
- Foi Ela726 plays
- Cabecinha no ombro483 plays
- 04:26Camila Brasiliano e Felipe Borim: Moda Miúda (Ricardo Herz e Luis Felipe Gama)953 visualizações
- 02:58Camila Brasiliano e Felipe Borim: ÁGUA (Felipe Borim e Roberta Zerbini)3.300 visualizações
- 02:59Refém da Solidão (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), por Camila Brasiliano e Felipe Borim10.584 visualizações
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Release
O disco Sós, primeiro da parceria entre Camila Brasiliano e Felipe Borim, busca
uma reinvenção da forma violão e voz, trilhando dois caminhos. Um é a
reinterpretação de canções tradicionais, nas quais os arranjos mostram novas
faces das músicas, surpreendendo quem ouve, como no caso de Cabecinha no
Ombro e Refém da Solidão. Outro é a apresentação de canções
contemporâneas, do próprio Felipe e de outros compositores, que apontam
para novos caminhos da composição brasileira. Ao fim, o disco traz um
mosaico de propostas, texturas e novas sonoridades para esses dois
instrumentos: o violão e a voz.
Entre as contemporâneas, Camila e Felipe apresentam composições inéditas
de cancionistas como os paulistas Luis Felipe Gama, Ricardo Herz e os
mineiros Makely Ka, Kristoff Silva, entre outros.
Os arranjos e composições são fruto de longa pesquisa e foram concebidos de
modo a fugir dos lugares-comuns do violão e voz, revelando uma abordagem
pessoal e moderna, sem deixar de se inserir na rica tradição musical brasileira.
A dupla
Camila e Felipe começaram a tocar juntos em 2006 em rodas de samba de
São Paulo. Desde o início, perceberam grande afinidade musical. Aos poucos,
surgiu a vontade de aprofundá-la e intensificar o trabalho, criando canções e
arranjos que explorassem as possibilidades oferecidas por estes dois
elementos: voz e violão.
Buscando compreender a evolução do formato e absorver os principais estilos
e características, em 2011 começaram uma intensa pesquisa, estudando
trabalhos de voz e violão, transcrevendo e registrando os achados mais
significativos. Foram investigados os mais diversos estilos e maneiras de tocar,
passando pela revolução estilística de João Gilberto, o virtuosismo de Raphael
Rabello com Ney Matogrosso, o violão e vocais rítmicos de João Bosco, até a
sofisticação de Paulo Bellinati com Monica Salmaso.
O trabalho foi ganhando corpo ao longo dos anos, nos quais a dupla realizou
diversos shows em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, além
de uma turnê pela Europa em 2015, com shows em casas de Lisboa e
Barcelona. Todas essas referências foram incorporadas e se combinaram para construir o
som da dupla, que se expressa agora nesse novo trabalho: Sós.
Camila Brasiliano
Camila Brasiliano tem 34 anos e é paulista. Com uma voz envolvente, chama
atenção por seu timbre grave e intenso. Realizou sua formação musical em
São Paulo e Barcelona, onde viveu por 3 anos, atuando intensamente no
cenário musical europeu. Estudou no conservatório L’Aula de Jazz e Música
Moderna e com os professores Ana Luiza, Levi Miranda, entre outros. Com
apresentações em festivais e casas de shows no Brasil e Europa, com os
grupos “Saudades” e “Gafieira Miúda”, agora volta seu olhar artístico para a
recriação do cancioneiro popular brasileiro e da América Latina no duo de voz e
violão com Felipe Borim.
Felipe Borim
Felipe Borim tem 34 anos e é violonista, arranjador e compositor paulista,
atualmente radicado no Rio de Janeiro. Se destaca pela sonoridade forte de
seu violão, que bebe na longa tradição do violão solista brasileiro, tendo como
referências marcantes Baden Powell, Raphael Rabello, entre outros. Integrou
grupos de samba e choro em São Paulo como Batuque na Cozinha e
Chorando aos Prantos, no inicio dos anos 2000. Já tocou ao lado de grandes
nomes do cenário musical, como Fabiana Cozza, João Borba, Adriana Moreira,
Alexandre Ribeiro, entre outros. Desde 2012, vem realizando com Camila
Brasiliano um amplo trabalho de pesquisa musical, que envolve a
reinterpretação atual do formato voz e violão e a busca por novos caminhos de
composição que contribuam na tradução contemporânea da canção brasileira.