Sina
Composição: Claudio Bastos, Beto II, Paulo Duarte, Daniel Barkokebas.Quando nasceu já estava condenado a viver dentro da linha com o destino traçado,
desde criança começou a sofrer, sob o sol do meio dia trabalhando pra comer,
com a mão cheia de calo e com a barriga vazia, solitária a solitária até de fome morria,
nordestino, cabra macho, arretado, singular, mas morreu analfabeto e sem ter onde se enterrar.
Mas tem sempre um cabra macho, um fí da peste com o bicho virado,
com a barba por fazer, vai pra São Paulo sem dinheiro pra comer,
e arruma um trabalho pra ser feito por cavalo, seu patrão e o diabo,
e enche a cara de cachaça, pra ter coragem de viver dentro da mesma.
Essa é a sina, do povo nordestino que vive e morre na miséria e que caminha sem destino,
sem forças pra lutar e sem vitórias pra comemorar, cheio de histórias pra contar e sete filhos pra criar.
Hear the drums... they come from the sea, Bring the tribal spirit on me
Cause my pride and my roots I believe, No, this tribe you can*t take it from me*
Essa é a sina, do povo nordestino que vive e morre na miséria e que caminha sem destino,
sem forças pra lutar e sem vitórias pra comemorar, cheio de histórias pra contar e sete filhos pra criar.