Banda formada no início de 2011. Para falar do Castelo de Veludo, é necessário falar dos Severinos. Dois dos membros do Castelo de Veludo, Carlos Japa e Gleidson Lins, fizeram parte anteriormente da banda Severinos, junto com Saulo Figueiredo, Renato Medeiros e Robson Monteiro. O terceiro membro do Castelo de Veludo é Rafael Cadena. Severinos foi uma banda formada no início da década de 1990 por amigos de bairro e de escola. Iniciando sem muita pretensão, chegou a se apresentar na Fundaj e em alguns festivais locais em Recife antes de haver estourado o movimento mangue. A ideia surgiu entre Japa e Gleidson, que convidaram o guitarrista Robson Monteiro para a empreitada. Japa conhecia um cara de mente brilhante, Saulo Figueiredo, músico exímio e ainda melhor compositor, com o qual houvera tocado antes. Além disso, Saulo possuía uma voz invejável. Aos quatro se juntou depois Renato Medeiros, também um excelente músico, assumindo o contrabaixo, que já havia tocado com Saulo e Japa anteriormente. As canções começaram a surgir, primeiro com as letras de Saulo, depois pela influência, os demais componentes da banda também começaram a compor. Entre 1998 e 1999, com a inconstância de Saulo, este deixou a banda, e Moacir Calado fez parte dos Severinos assumindo os vocais. Pouco depois, Renato e Gleidson deixaram a banda, ingressando o contrabaixista Leonardo Oliveira, sendo a formação com Moacir, Robson, Japa e Leonardo a última dos Severinos em 1999. E foi do espólio dos Severinos que no começo de 2011 ressurgiu a vontade de voltar a tocar. O Castelo de Veludo então surgiu em meados de 2011, com uma ideia de uma sonoridade básica composta por violões, contrabaixo e bateria. Com Carlos Japa na bateria, Rafael Cadena no contrabaixo e teclados e Gleidson Lins na voz e violões, a banda está então formada, tendo no repertório algumas das músicas escritas pelo genial Saulo Figueiredo, mas também com canções novas compostas por Carlos Japa, Rafael Cadena e Gleidson Lins. A ideologia do Castelo de Veludo enfatiza a história, a poesia e o modo de ser e de viver do povo pernambucano, sobre uma musicalidade pop rock bastante simples, mas de extrema beleza.