O trio formado por Leonardo Ferreira, Alessandro Mantovani (Caverna) e Marcio Baldicerott tocavam forró ao estilo pé de serra nos bares da região metropolitana de São Paulo.
1998, após descobrirem o manifesto desenvolvido na capital pernambucana e o estilo musical de Chico Science e Nação Zumbi, surge a banda CHERO DI MATO, com Léo no vocal, Marcio que tocava violão passa a tocar bateria e Caverna que antes tocava triângulo assume a percussão e efeitos.
Bernardo dos Santos (Ponde), que tocava samba e choro em rodas com amigos, adere ao movimento e se torna também percussionista na banda.

2004, entra em cena um novo guitarrista, Adriano Porto (Alf), que trouxe os efeitos da flauta e a mistura das poesias nas melodias.

2005, a banda Chero di Mato começa a apresentar seu trabalho próprio, após Daniel graxa (baixista) ter deixado a banda por motivos maiores, a ausência do balanço do contra-baixo fez com que convidassem Fauze Mohamad para o elenco do grupo.

2006, a proposta é mostrar para a população que a mistura de ritmos junto com a sensibilidade da poesia pode explorar temas sociais e repercussivos, pois o conflito de idéias, ao provocar reflexão e debate, leva ao aperfeiçoamento cultural.


Suas músicas mostram o aderimento do projeto desenvolvido pelos “caranguejos com cérebro” com a miscigenação da cultura urbana presente nas veias de São Paulo, abordando temas como moleque do morro, malabaristas de farol, tribos de praças, malandros etc. Tratam de assuntos relacionados à convivência de cada um no aspecto moral da verdadeira face do povo paulistano, visivelmente estampada na cara da cidade de São Paulo, e com a mente livre para voar eles captam os sinais das antenas do mangue para ferver cultura em caldeirão.