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Chico de Abreu


A Gravadora Camerati tem o prazer de apresentar aos Profissionais de TV, Rádio, Imprensa e demais Produtores Culturais "YPÊ", novo Cd de Chico de Abreu, cantor, musico, compositor e humorista cearense. Artista intuitivo, de formação popular, Chico de Abreu teve suas primeiras experiências com a Arte no circo, onde seu pai era domador. A convivência com esta comunidade aventureira e criativa, na qual palhaços, ginastas, cantores e repentistas extraíam sua sobrevivência da vocação para o tablado foi decisiva para traçar o perfil do cantor que hoje exibe domínio e intimidade com o palco, chegando ao presente Cd em plena maturidade Artistica.
Com exceçao das músicas, "Mariquinha" de Helio Braz, e "Ypê" que dá título ao CD, de Belchior, de texto elaborado em que o autor disserta com brilho acerca do Zen-budismo (Contemplo o rio que corre parado/ e a dançarina de pedra que evolui./ Completa-mente, sem metas, sentado/ não tenho sido, eu sou, não serei nem fui. ), Chico de Abreu afirma sua predilação pelas canções de feição mais espontânea, fazendo do Cd um balaio de ritmos brasileiros, com ênfase nos nordestinos como o baião, o xaxado, o xote etc, atualmente reunidos sob o genérico "forró pé-de-serra". Equilibrando a dinâmica do trabalho, alterna-os com canções de melodias cativantes, como modinhas e toadas, nas quais a simplicidade, tomada como virtude, evoca a vida lúdica do subúrbio, as lembranças da infância e os folguedos do Ceará distante.
Demonstrando versatilidade como músico - surgida da necessidade de contornar percalços da sobrevivência pelo aprendizado de outros instrumentos além do violão - Chico de Abreu nos dá o prazer de voltar a ouvir a MPB sem "intelectualismos" ou truques de mercado, recursos tão comuns à maioria dos trabalhos artísticos que se julgam destinados a um público mais seleto. Chegando agora à comunicação mais ampla, ao longo proveitosa carreira que teve início precoce nas apresentações da Ceará Rádio Clube, aos oito anos de idade; depois nas participações em Festivais, e do período como músico de conjunto de baile, até radicar-se nesta Metrópole que a todos acolhe, o Artista logrou conquistar seu público por meio de uma arte simples e sem rebuscamento, confiado em que, para o "espetáculo", só eram necessário o Artista e seu Público. Com esta sinceridade e uma saudável desarticulação com o oportunismo do "business"musical, Chico de Abreu renova o prazer de quem o escuta. Além de "Ypê", destacamos "Maracujá" e "Feito Criança, ambas de sua autoria, "Moda Mineira" e "Adivinhou em Fortaleza" de Ednardo Nunes.



Discografia

Esta Semana Talvez / 81 Segredo de Amor / 82 Eu Quero a Lua Só Pra Mim / 86 Tela / 96 Simplesmente Doce / 2000 Feito em Casa / 2000 Ypê / 2001

O Show. ABOIO

Canto sem palavras, marcado exclusivamente em vogais, entoado pelos vaqueiros quando conduzem o gado. Dentro desses limites tradicionais, o aboio é de livre improvisação, e são apontados os que se salientam como bons no aboio. O canto finaliza sempre por uma frase de incitamento à boiada: ei boi, boi surubim, ei lá.
Chico de Abreu faz um paralelo com as coisas do dia a dia do Sertão e o dia a dia das cidades grandes, seu aboio enfoca a vida dos que deixarão sua terra em busca do ouro, seu Aboio tem letra, nas letras ele tange as dificuldades da vida, as dores do mundo, com muito humor e muita alegria.
Neste show Chico de Abreu mostra também cações, de ninar, toadas, frevos, xotes entre outros ritmos.

Repertorio:
Aboio
Castelo de Areia
Mãe Lua
Olhos de Jabuticaba
Molecagem
Maracujá
Noite no Sertão
Solidão das Pessoas
Lua Luar
Coisas (léo de Abreu)
Moda Mineira (Ednardo Nunes)
Adivinhou em Fortaleza (Ednardo Nunes)
Entre nessa Brincadeira (Chico de Abreu,Jarbas Mariz e Fúba) Vai Morrer