CHICO NETO. Cantor e Compositor

O cantor e compositor parabaino, CHICO NETO, que despertou pra música ainda bem pequeno, vive em São Paulo há muitos anos.
Gravou seu primeiro CD em 2011, criou a Orquestra de Violão Popular da Terceira Idade, na Prefeitura de Osasco.
Seu nome foi escolhido para abrir o primeiro show “Um ano sem Raul Seixas”, no Butantã.
Foi convidado para a I Virada Cultural, no Anhangabaú, em São Paulo, cantando vários mestres do Nordeste.
Em São Paulo, foi convidado a cantar em inaugurações de várias praças, entre elas, Elis Regina, Luiz Gonzaga, Gonzaguinha, Cazuza.

SUA HISTÓRIA

Nascido em Dona Inês, pequena cidade da Paraíba, Francisco Enedino da Silva Neto – o CHICO NETO –desde muito pequeno ouvia músicas pelo rádio e ficava atento quando seu pai, Antônio Francisco da Silva cantarolava o tempo todo em casa. Sua mãe, Maria de Lourdes Silva gostava, mas quase não percebia essa atenção do filho, que ia com as primas para a Assembleia de Deus por puro interesse na música.
Mas foi aos 6 anos de idade que o menino Francisco tem o grande despertar de sua vida.
Num showmício que Luiz Gonzaga foi fazer na sua cidade, o pai o colocou no caminhão-palanque, bem pertinho daquela figura consagrada. E ele tremia de medo da roupa do cantor, que lhe lembrava o Lampião. Gonzaga percebeu e lhe disse: Não tenha medo de mim, cabra.
A partir dali o menino já começou tirar os primeiros acordes no violão e ficou de olho na música, ainda que tivesse perdido a mãe e se sentisse meio sem chão.
Ainda na sua pequena cidade, aparece uma oportunidade aos 13 anos, quando o padre da paróquiapede a ele pra compor uma música em homenagem aoFrei Damião, que peregrinava por várias cidades, e logo chegaria a Borborema, perto dali.
A emoção de cantar e tocar e ser acompanhado por um coral, ao ar livre, com mais de 200 pessoas assistindo e o frei ali no palco, mais aguçou a vontade de dar o próximo passo.
Montou um circo e fazia tudo: era palhaço, cantor, malabarista, o que precisasse. Mas escondido do pai. Até que o dono do pequeno cinema da cidade foi reclamar ao pai dele que estava perdendo seu público para o circo.
Foi embora pra Fortaleza. Lá se apresentou algumas vezes na TV Verdes Mares e depois também partiu pro Rio e se apresentou na Rádio Nacional.
Voltou pra Paraíba, seguiu para o Exército, em Guarabira – com o violão debaixo do braço. Quando saiu, montou o I Festival de Música de Guarabira.
Casou, teve uma filha e se separou.
Veio pra São Paulo e foi trabalhar numa loja de discos pertinho da Faculdade de Direito, no Largo São Francisco. Ali, com ajuda de alguns universitários foi assistir o show dos “Novos Baianos” , foi quando esteve cara a cara com as reações da ditadura.
Com muito esforço, foi estudar violão no Conservatório Dramático e Musical “Dr Carlos de Campos”, de Tatuí , no interior do Estado.
Retorna pra São Paulo, e passa a caminhar em bares do Bixiga, na Vila Madalena, faculdades ganhando pequenos cachês e já começa ter interessados em comprar seu CD, mas que ainda não existia.
As relações que foi construindo o levou, depois de muita luta, a lançar o seu primeiro CD, em 2011, intitulado MARÉ MAR, que foi indicado por três anos ao prêmio da Música Popular Brasileira.
Passa a fazer vários trabalhos na prefeitura de Osasco com adolescentes e a terceira idade.Cria a Orquestra de Violão Popular da Terceira Idade, na Secretaria de Promoção Social deOsasco.
Foi escolhido para abrir o primeiro show “Um ano sem Raul Seixas”, no Butantã e também convidado para a I Virada Cultural, no Anhangabaú, em São Paulo, cantando vários mestres do Nordeste.
Convidado a cantar na inauguração devárias praças em São Paulo, como Luiz Gonzaga, Gonzaguinha, Elis Regina, Cazuza, entre outras personalidades significativas.