No álbum de estréia da novíssima promessa do rock progressivo, a CHIMAERA, encontramos a primeira parte da emocionante trilogia SAGA OF THE WANDERER. Trata-se da história ímpar de Wanderer (o Errante, em português), um homem velho, cansado e maltratado, mas forte e vivo, como eu ou você, em busca de sua própria verdade. Em SAGA OF THE WANDERER PART I: FEELINGS (sentimentos, em português), Wanderer relembra momentos de sua história e traz à tona os sentimentos que mais marcaram sua vida. Esse personagem é a representação poética dos sentimentos de cada um dos músicos da banda e representa muito a cada um, pois cada música tem uma história, um significado e um sentimento real a ser compartilhado.

A intenção da CHIMAERA é ambiciosa: valorizar mais o interior das pessoas, ao invés de apenas o exterior, cuja beleza é efêmera e fugaz. As dez músicas que integram esse trabalho foram compostas buscando materializar os sentimentos, a fim de transmiti-los em toda sua intensidade, ao som do mais criativo, poderoso e inspirado rock progressivo: CHIMAERA.

Exposta a temática, fica evidente que a sonoridade da obra deveria seguir os mesmos passos e objetivos de tal conteúdo, tão diferenciado e profundo. A energia que vibra da música é como a essência de um ser vivo e como tal, merece e deve ser respeitada. É nela que encontramos a alma, o sentimento. É essa energia que dá vida a música da mesma forma que nos alimenta.

Sabendo o valor fundamental disso, a CHIMAERA buscou uma sonoridade orgânica, natural e humana, sem muitos filtros, tratamentos ou edições. Tratou de evitar que sua música soe eletrônica, programada ou artificial. É possível ao ouvinte, fechar os olhos, emocionar-se e sentir uma vibração tão intensa e real, como se os músicos ali estivessem, ao seu redor.

Gravado no estúdio AudioFarm (empreendimento único no estado do RS, o estúdio foi construído especialmente para a produção e gravação do álbum da CHIMAERA, e posterior abertura para produção de trabalhos de outros músicos), contando com uma equipe técnica gabaritada. A produção da obra ficou a cargo da própria banda e de Vítor Camillo. Produtor musical há mais de cinco anos, Camillo conta com vasta experiência, transcorrendo pela sua vivência e estudo no exterior, bem como por celebridades da música mundial.

A CHIMAERA compôs um amplo painel, um crossover artístico como poucos ousariam, priorizando nas suas músicas a aproximação com outras artes, como a literatura, a pintura e a poesia. Aqui, a música será o espaço intersticial a cercar e harmonizar o conjunto das manifestações artísticas. Por sua vez, os músicos não incorrem em fórmulas, jogos de palavras bonitas ou riffs fáceis. Melodia, conteúdo e técnica combinadas, sem jamais abrir mão da vibração e da energia em seu trabalho. A CHIMAERA prima pela combinação do esmero e da perícia, com emoção. Muito mais do que uma obra conceitual, acaba por desenvolver um novo conceito!

Venha acompanhar a primeira parte da saga de Wanderer, e embarque conosco nesta fantástica jornada musical que está apenas começando.