Moral
Composição: Cícero Billy Alves.MORAL
Você disse que eu não tenho moral
Para aconselhar você...
Que um bagaço da noite eu sou,
Agora um santo eu quero ser.
É para o bem, a verdade, com propriedade
Eu vou lhe dizer...
Eu, espinhos trancei, mas me arranhei.
E as marcas que trago na carne
Você pode ver... já não podem doer.
Mas eu trago feridas, tão bem escondidas
Que você não vê.
Bem abertas estão...
No meu coração.
Não há remédio,
E doutor nenhum nada pode fazer...
Estão sempre a doer.
(Refrão)
Olhe pra aquela madeira, a queimar na fogueira,
Em brasa está.
Olhe para o tição, aprenda a lição:
Para saber que é fogo, que queima, precisão não há
De na fogueira entrar.
Um gato bravo, malvado, caiu do telhado
E se machucou...
"Rato, vem me ajudar!" gritou a chorar...
Mas o rato, com medo do gato
Nem se aproximou.
E o cachorro chegou.
(Refrão)
Preste atenção no que eu digo, eu sou seu amigo,
E sempre vou ser.
Mas se não me escutar, e então vacilar,
Não serei eu que amigo seu vai deixar de ser...
Quem vai deixar é você.
Seja por fim coerente, escolha a semente
Que vai semear.
Ação e Reação! É sem exceção!
Você vai colher somente aquilo que você plantar.
ou vai rir... ou chorar.
(Refrão)