- Alegria100 plays
- Ilusão37 plays
- Sempre21 plays
- Sonhos são reais52 plays
- Inspiração28 plays
- O final31 plays
- Paradoxalmente272 plays
- Anestesia (O grito de Jeremias)941 plays
- O princípio74 plays
Comunidade
Comentários
Release
No deserto solitário da liberdade é preciso construir uma cidadela, algo que solidifique e fixe seus princípios, suas convicções. Eis que o deserto inspira a falsos atalhos e caminhos, e expira a obscuridade da angústia da alma. Nesse silêncio, grita o profeta do Inabitado:
“A vida se torna ecos de dias alegres e dias sombrios,
Que ferem o coração,
assim se vagueia entre a alegria e a dor
por esta solidão.
Nesse fluxo e refluxo,
Nessa indeterminação
A ditadura da escolha impera
E orienta a emoção.”
Meros símbolos! As palavras limitam os significados e se perdem no vento da existência. O homem é um sopro, como chama fátua fatídica. Inexoravelmente, o grito do deserto foi ouvido e agora o nobre homem canta, com júbilo a canção do imperativo:
“Só o Espírito soprando sobre a argila,
Pode criar o homem e formar a vida.
Triunfe no estreito e rejubile-se na Poesia.
Cante o Amor e Ouse saber e ser
Existe mais além da Razão,
Existe mais além da Emoção.
Existe mais além,
Muito mais...”
Subjugados pelo tempo e pelo espaço, não há espaço para a inércia. Crie um reino nesse deserto, onde a nobreza e o amor sejam pedras angulares e te protejam das súbitas tempestades de areia. Fortifique sua cidadela e envolva-a com a névoa do Espírito de Amor. Transcenda e permaneça na realidade. Toque o intocável, veja o invisível, espere no inesperado e creia, creia no impossível. Converta os paradoxos e ascenda sua alma ao Eterno.