A Minha Parte Eu Faço
Composição: Cirurgia Moral.Vai, vai, mata ele cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Vai, vai, mata ele cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Quando moleque seu sonho era roubar um banco
Ter dinheiro pra caralho e reinar no trono
Pra sua mãe uma singer nova, último modelo
Pros seus irmãos os melhores brinquedos
E a carreta importada, mulheres bonitas
Também um ferro na cinta, sabe como é que é
Rapazeada mais velha sempre segura a onda
Tiro dos pregos só pra ver de qual é, isto é
Se não me derrubarem até os meu dezoito
Ferro de rocha na quebra é um trinta e oito
Sabe como é véi, você sobe de carro
Até os doze, por enquanto, só rende assalto
Tô de cara com as parada que já vi, tá ligado
Vi neguinho morrendo com o corpo encharcado
De gasolina e sua alma indo pro inferno
E eu não sabia se estava no lugar certo
Vi cara morrendo com tiro na nuca
Que seus miolos se perdiam entre o mato e a rua
Vi otários morrendo de overdose, parada errada
Tiros pra todos os lados, bocas espalhadas
Via muita vingança, que continue a matança
Ninguém se importava se havia crianças
Vi meu irmão morrendo com tiro nas costas
Cansei de procurar respostas
E eu me lembro bem, véi (Vai, vai)
Mata ele cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Vai, vai, mata ele cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Acho que eu devia ter entre quatorze e quinze
Quando botei minha mão no meu primeiro calibre
Um três dois velho, quase enferrujado
Mas que sempre, véi, me adiantava vários lados
A união de nossa área, pacto de sangue
Cada arma, cada vida, cada morte, cada instante
Treinados para não ter dó nem de nós mesmos
Se nossas armas falhassem, fudidos e meio
Fumei da erva que era baseado de primeira
Vendendo no domingo, véi, após a feira
Depois de um tempo, agora dono da situação
Uma doze pra mim uma pt pro meu irmão
Derrubou o seu lider até o seus amigos
Seu destino traçado, sua vida um perigo
Nunca cheirou, mas sabe o gosto que ela tem
Coca na língua pra saber se é da boa, véi
Não precisou roubar nenhum banco
Mas já tem um trono que é seu por direito já fazem alguns anos
Meu irmão, minhas costas, soldados as sombras
Traidor é o seguinte, amanhece na lama
Lembranças são úteis, realça o que somos
Da minha parada eu é que sou o dono
Não sei que fim vou levar, mas eu tô em cima
No auge da minha vida, véi, vê se se liga
Vai, vai, mata ele cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Vai, vai, mata ele, cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Vai, vai, mata ele, cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Vai, vai, mata ele, cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Agora sim aliado sem estar drogado, espero
Que meu irmão controle a parada amigo velho
De uma ponta a outra, de norte a sul
Que jogue os corpos dos rivais entre os urubus
Que todos sejam abençoados com um pouco de alimento
Distribuído no natal, às três estou ausente
O meu produto é a nossa fonte de alimentação
Sobrevivência aos fiéis de sua área, irmão
Não vendo crack, é mortal, disso estou ciente
Pois eu nunca gostei de perder os meus clientes
Dane-se quem achar que estou errado
A minha parte eu faço
É, derrubo uns, mas dou vida a outros
Não sou Deus, sou apenas seu servo encarcerado por doze por mais trinta anos
Por força que ninguém imagina
E eu me lembro como se fosse hoje
Assim eles diziam, véi
Vai, vai, mata ele, cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina
Vai, vai, mata ele, cara, tem que ser agora
Pega logo essa arma, cara, vê se não demora
Pra defender minha área, meu trono, minha esquina