- DIA DE VIOLA - Instrumental704 plays
- Menina dos Olhos2.753 plays
- Canto Apaixonado1.369 plays
- CANARINHO PRISIONEIRO - Instrumental127 plays
- Voraz Solidão704 plays
- Filho da Razão1.039 plays
- Ritos da Estrada1.383 plays
- A experiência677 plays
- ESTRELA DO TEMPO133 plays
- GUARANIA MANHOSA149 plays
- 04:11Claudivan Santiago - Menina dos Olhos (autoral)811 visualizações
- 05:30Claudivan Santiago - Canto apaixonado (autoral)470 visualizações
- 04:46Claudivan Santiago - A experiência (autoral)2.325 visualizações
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Release
Nascido em março de 1972, num pequeno povoado chamado Cachoeirinha (então município de Tocantinópolis, antigo estado de Goiás, hoje Tocantins), Claudivan Santiago é filho de pai músico. Ainda criança, costumava ir a festas, reizados, festejos, rodas de batuque e outras manifestações populares. A influência pelo canto e a paixão pela música vieram de sua avó e mãe de criação, dona Mariquinha, e de seu pai, Raimundim Tocador.
Nascido e crescido nessa aura musical, Claudivan Santiago despertou logo cedo para a música. Seu primeiro instrumento foi uma violinha de buriti, de quatro cordas, feita por encomenda de sua avó a um artesão local. Daí para a vida profissional, não demorou muito. Aos 15 anos, começou a tocar com seu pai e mais três irmãos no Grupo Real Som, de propriedade da família. Na banda, tocava guitarra e cantava, ao lado dos irmãos Antonio Carlos (baixo e voz), José Maria (baterista) e Tila (baterista).
Claudivan Santiago também é professor e jornalista de formação, poeta, cantor, compositor nato, violeiro e produtor musical. Ainda na juventude, organizou festivais de música na cidade de Ananás, e também participou de festivais no estado, sendo por duas vezes vencedor de um dos mais importantes deles, o Fabip (Festival Aberto do Bico do Papagaio), nos anos de 1999 e 2001.
Produção musical
O primeiro disco de sua carreira veio em 2002, em Araguaína (TO), com o lançamento de Menina dos Olhos, um trabalho autoral que reúne 13 músicas em estilo pop romântico. Em 2003, muda-se para Brasília, onde passa a conviver mais de perto com a música caipira, especialmente a produzida por violeiros, duplas e cantadores da região do Entorno. Entre eles o violeiro e pesquisador Roberto Correa, a dupla Zé Mulato & Cassiano, Marcos Mesquita, Goiano (da dupla Goiano e Paranaense) e outros. Foi a partir dessas influências que em 2005 resolveu estudar viola caipira. Músico autodidata, encontra referências em Almir Sater, Renato Andrade, Braz da Viola, Ivan Vilela, Pereira da Viola, Tião Carreiro e vários outros para compor sua própria identidade musical.
Em 2008, lança Poesia Inviolada, o primeiro no gênero viola caipira. O CD foi gravado, mixado e masterizado no Zen Studio, em Brasília, um dos melhores e mais bem conceituados do Brasil, uma produção independente. Entre os destaques estão as faixas Cegueira, Canto Apaixonado, Menina dos Olhos (única regravação do disco), Traje de Noiva e Filho da Razão. Outra canção importante desse trabalho é A Volta da Chalana, por meio da qual o artista homenageia o célebre compositor Mário Zan, autor de Chalana.
Em 2013, depois de muita experimentação, Claudivan Santiago, resolve lançar um CD instrumental, Viola Pura Viola. Este trabalho acabou lhe rendendo o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, em junho de 2013, em São Paulo, como Melhor CD Instrumental daquele ano. De quebra, o colocou também ao lado de Almir Sater, Inezita Barroso e renomados violeiros caipiras de todo o país.
PARCERIA COM SÉRGIO REIS
Após um pequeno intervalo, Claudivan Santiago volta novamente ao estúdio. Desta vez para, sozinho, gravar, arranjar e produzir seu próprio trabalho, o qual define como "pura experimentação". A grande novidade é a participação mais que especial do ícone sertanejo Sérgio Reis, com quem Claudivan Santiago desenvolveu uma sólida amizade e uma parceria inédita na música brasileira. Juntos, cantam Mané Preto e Mariquinha, uma guarânia adocicada ao melhor estilo melódico de Tião Carreiro e Pardinho e passeios de viola que remetem a Almir Sater, sua maior referência. É um trabalho a ser apreciado sem pressa, a qualquer tempo e lugar.