- Araketu Bom Demais20.097 plays
- Anjo fugido2.446 plays
- Flor d'água3.480 plays
- Quintais1.509 plays
- Samba direitinho5.176 plays
- Licuri56.847 plays
- Caruru5.426 plays
- Bambá de dendê13.515 plays
Comunidade
Comentários
Release
Voz macia e doce, performance sofisticada e energia contagiante no palco, a cantora baiana Clécia Queiroz vem desenvolvendo uma das carreiras mais promissoras da música de sua terra que passa distante da urgência dos trios elétricos. Seu trabalho tem ritmos autênticos da Bahia e traz referências ao Candomblé. É música que procura se embrenhar na cultura local, revisita o berço, mas busca estar antenada com a modernidade.
Além de cantora e compositora, Clécia é dançarina, atriz premiada com alguns dos maiores troféus da sua terra e respeitada pesquisadora da cultura afro-baiana, com mestrado em Performance Arte realizado na Howard University – EUA. Entre seus mestres, teve as professoras de canto Nancy Miranda e Graça Reis (Brasil), Maria João Serrão (Portugal), Connnaitre Miller e Grade Tate (EUA). Teve também os diretores teatrais Bia Lessa, Cacá Carvalho, Fernando Guerreiro, Márcio Meirelles e os internacionais Maria João Serrão (Portugal), Harald Weiss (Alemanha), Steven Wasson (Eua), Corine Soum (França),
Seu primeiro show, intitulado “Blue Moon” realizado em 1994, rendeu-lhe quatro indicações para o Troféu Caymmi. A partir daí, sua carreira seguiu em ritmos sempre ascendentes e culminou com o disco Chegar à Bahia, lançado em 1997, através do Prêmio Copene de Cultura e Arte. Em Salvador fez shows em vários teatros e projetos como o Petrobrás de Música, Sua Nota é um Show, Música no Parque e Espicha Verão. Clécia tem trilhado um caminho por importantes espaços de cidades brasileiras, a exemplo do Teatro Crowne Plaza, Sesc Pompéia e Ipiranga e Caixa Cultural em São Paulo, Teatro Guaíra em Curitiba e Teatro Rival no Rio de Janeiro, com boa repercussão de público e da crítica especializada. Vem desenvolvendo também uma carreira internacional, tendo participado de importantes mercados culturais na Espanha e Estados Unidos.
Entre 2003/2004, Clécia criou e desenvolveu, com sucesso em Salvador, o Projeto Casas do Samba, com shows semanais, chamando atenção para o samba de roda da Bahia – recentemente considerado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade – e até então pouco praticados pelos artistas baianos.
Seu mais recente trabalho, o show Samba de Roque, tem como base o CD homônimo, em homenagem ao compositor Roque Ferreira, um dos maiores sambistas baianos, que mais tem contribuído para a recriação e preservação do samba de roda. O espetáculo evidencia a relação desse gênero musical e ritmos oriundos do Candomblé, assim como ressalta aspectos da cultura popular baiana, com simplicidade, lirismo e senso de humor. O show, entretanto, não se resume às canções de Roque, trazendo canções de Domínio Público e de outros compositores baianos. Clécia se vale de sua experiência teatral para explorar muito bem a sensualidade delicadamente maliciosa de letras e melodias, em um trabalho espontâneo e lúdico, que não abre mão da elegância, e que revela Bahia suave, elegante, singela, sensual e marota.