NoneO grupo Confraria do Samba começou suas atividades em fevereiro de 2005, com o propósito de tocar o samba tradicional e reverenciar cantores e compositores que fizeram a história deste ritmo musical e, no entanto, estão esquecidos. Nesta linha, o grupo segue um repertório que tem nomes como Noel Rosa, Paulo da Portela, Cartola, Pixinguinha, João da Baiana, Donga, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho, Ataulfo Alves e Adoniran Barbosa.

E dentro desta mesma perspectiva de resgate de nomes esquecidos pela indústria fonográfica, o Confraria canta os compositores contemporâneos que seguem os ensinamentos deixados pelos antigos mestres. E aí estão Nei Lopes, Luiz Carlos da Vila, Moacyr Luz, Zeca Pagodinho, entre outros.

Com este repertório, o Confraria do Samba começou se apresentando no restaurante Praça 11, em São José (SC), um dos maiores redutos do samba no Estado. Também tocou no bar e restaurante Cimples, em Curitiba (PR), onde a exigência é lembrar os sambistas dos anos de 1920 a 1960. Em Joinville as apresentações passaram pelo Mercado Público até a abertura de apresentações de integrantes da Velha Guarda da Portela.

No litoral catarinense, o destaque fica para a Casa de Bamba, em Itajaí, onde as atrações se alteram entre os melhores grupos do gênero em Santa Catarina aos shows nacionais. Já em Blumenau, o Confraria começou a chamar a atenção no antigo Bistrô 69 e depois passou a tocar com certa freqüência no restaurante Moita e, por último, se apresenta mensalmente no Butiquin Wollstein, sempre apresentando o mais autêntico samba brasileiro.

Por ser um grupo de pesquisa, também desenvolve o resgate de alguns ritmos do samba, como partido-alto, sincopado, de breque, maxixe, calangueado, samba-enredo, choro, etc. e assim, as apresentações se estendem também às escolas e à universidade nos cursos de música e nas aulas de pós-graduação. Uma das peculiaridades do Confraria do Samba é sempre se apresentar vestido de camisa branca ou azul, calça e sapato branco e, mais ainda, de chapéu semelhante aos usados por integrantes das velhas guardas de escolas de samba.