Quem
Composição: Denil.
Ele não sabe, não entende, não distingue e não crê
Atravessa a rua ao ignorar, fingir que não te vê
E ignora como esmola, a promessa, o dever
Que é de usufruto, só que não para você
Ela ameaça ,extravasa, não enxerga posição
Se é o rico ou pobre, não importa ,se é o errado ou a razão
E te engole a qualquer hora para não ter que digerir
A incoerência que está sempre por aqui
Ele não sabe, não entende, não distingue e não crê
Ela ameaça ,extravasa, não enxerga posição
E ignora como esmola, a promessa, o dever
Que é de usufruto, só que não para você
Eles te julgam, te condenam, executam seu querer
Se absolvem, santificam, cada ato é por você
Que pede esmola a qualquer hora, enquanto tenta digerir
O gosto amargo que eles nunca vão sentir
Agradeço: os fogos no ano novo, ao enfeitar o céu
Agradeço: a oportunidade, por me dar um papel
Agradeço: por cometer o crime, e me tornar o réu
Agradeço: o entretenimento ser o meu troféu
Agradeço: pela preocupação, por me deixar ao léu
Agradeço: que todo o território seja o seu bordel