O Rei do Galpão Acordei bem cedo, preparei meu laço peguei o meu picaço e sai campo a fora. Pra campear rodeio não tem tempo feio meto o pé no arreio e carco as esporas. Uma guampa de canha pendurada no ombro um poncho bem longo me protege do frio. Vou campear rodeio pra meter um tiro de laço eu e o meu picaço la pras bandas que o pariu É dessa maneira que se levanta poeira Eu to feito um louco vou riscando o tirador Numa vaneira veia eu bato o pé no chão Meu picaço é rei da cancha e eu sou o rei do galpão Depois de umas marcas me oitavo no balcão dando uma olhada pras prendas os veio torciam o bigode Grito pro gaiteiro me toque uma vaneira grudo uma dançadeira e garro firme no cogote Sem perceber a hora o sol ja vem de fora Saio a galopito tenho pressa de chegar Volto pro meu rancho tapado de polvadeira lembrando da dançadeira com saudades no olhar.