Tu és o grande amor da minha vida Pois vc. é a minha querida e por vc. eu sinto calor. Aquele teu chaveiro escrito love Ainda hoje me comove, me causando imensa dor Eu me lembro do dia em que vc. entrou num bode Quebrou a minha vitrola E a minha coleção de Pink Floyd Eu sei que eu não vou ficar aqui sozinho Pois eu sei que existe um careta, ah um careta em meu caminho! Nada me interessa nesse instante Nem o Flávio Cavalcante Que ao teu lado eu curtia na TV (na TV) Nessa sala, hoje, eu peço a rego Não tenho paz, nem tenho sossego Hoje, eu vivo somente a sofrer! (a sofrer) E até o filme que eu vejo em cartaz Conta nossa história E por isso, e por isso eu sofro muito mais. Eu sei, que dia-a-dia aumenta o meu desejo E não tem Pepsi-Cola que sacie a delícia dos seus beijos Quando eu me declarava vc ria E no auge da minha agonia eu citava Shakespear. Não posso sentir cheiro de lasanha Me lembro logo das Casas da Banha Onde nós íamos nos divertir. Mas hoje, o meu Sunsung-Garrad-Gradiente Só toca mesmo embalo quente Que é pra lembrar do teu calor Então, eu vou ter com a moçada lá no Pier Mas pra eles é careta se alguém, se alguém fala de amor Na faculdade de agronomia Numa aula de energia Bem em frente ao professor Eu tive um chilique desgraçado Ei vi vc surgindo ao meu lado No caderno do colega Nestor (Nestor) E é por isso, é por isso que de agora em diante Pelos 5 mil ALTO-FALANTES Eu vou mandar berrar o dia inteiro Que vc. é o meu Máximo Denominador Comum! A música “Tu És o MDC da Minha Vida” foi composta por Raul Seixas em parceria com Paulo Coelho. Essa canção é uma expressão poética e irreverente do sentimento de perda e saudade após o término de um relacionamento amoroso1. Na letra, Raul descreve o grande amor da sua vida e os momentos compartilhados com essa pessoa. Ele menciona detalhes como um chaveiro escrito “love”, a quebra de sua vitrola e coleção de Pink Floyd, e até mesmo referências a programas de TV e filmes. A música é repleta de nostalgia e emoção, e o título “MDC” (Máximo Denominador Comum) é uma metáfora para a intensidade desse sentimento. Afinal, quando estamos apaixonados, tudo parece girar em torno da pessoa amada, como se ela fosse o denominador comum de todas as nossas experiências e emoções2.