Cristina Madeira, uma talentosa voz do Fado, tem sido uma figura central na
perpetuação desta tradição musical, classificada pela UNESCO como Património
Imaterial da Humanidade. Nascida no coração do Bairro Alto, em Lisboa, a 17 de
abril de 1969, Cristina Madeira tem dedicado a sua vida à exploração e divulgação
do Fado, um reflexo da identidade e alma portuguesas.

A sua voz distinta e a paixão pelo Fado manifestaram-se desde tenra idade. Aos 8
anos, Cristina fez a sua estreia artística nos arraiais dos Santos Populares e, no
ano seguinte, emocionou a comunidade sénior nas festividades organizadas pela
Junta da Freguesia do Bairro Alto. Além do Fado, a sua jornada musical incluiu o
canto lírico, tendo participado no Coro da Capela Nossa Senhora de Bonança.
A atuação de Cristina Madeira transcende as barreiras linguísticas, comunicando
através da expressão facial e gestual. Inspirada por Amália Rodrigues, a lendária
fadista, Cristina vê em Amália uma fonte de inspiração e uma cúmplice na sua
própria jornada musical.

A artista brilhou em palcos nacionais e internacionais, levando o Fado a
audiências diversificadas em países como Brasil, Marrocos, Espanha, Itália,
Alemanha, Áustria e Roménia. Além de atuar em Casas de Fado renomadas,
como o Clube de Fado e a Casa de Linhares, Cristina também se destacou como
produtora e editora dos seus trabalhos discográficos. Entre os seus álbuns
notáveis estão “Essência do Fado”, “Novo Rumo” e “Infinito”.

O álbum mais recente de Cristina, intitulado “INFINITO”, foi lançado na Casa do
Alentejo. Composto por 11 temas, este projeto captura a essência artística de
Cristina Madeira e o seu amor eterno pelo Fado. Destaca a canção “Já Não
Choro”, uma composição original que evidencia o talento multifacetado da artista
como cantora e poeta.

Recentemente, Cristina Madeira foi agraciada com a Banda Cruz De Mérito pela
Casa Real Portuguesa e reconhecida pela Fundação Histórico Cultural Ourense
pela sua contribuição à cultura portuguesa e à memória de Amália Rodrigues.

Parcerias
Cristina Madeira marcou a sua estreia na música popular brasileira com o single
“Aguarelas de Cristal”, uma adição impressionante ao seu repertório. Esta canção é o
resultado de uma colaboração extraordinária com o icónico músico Roberto Menescal. A
letra, uma criação conjunta de Cristina Madeira e Fernando Gomes, e a música, uma
composição do próprio Roberto Menescal, convergem para formar uma obra de arte
sonora que é simultaneamente uma homenagem ao pai de Cristina, José Sousa.
Nesta jornada musical, Cristina Madeira não esteve sozinha. A cantora, compositora e
produtora Eliane Salek contribuiu com a sua flauta, adicionando nuances e texturas à
melodia. Além disso, o talentoso músico Rómulo Gomes trouxe o baixo para enriquecer
ainda mais a experiência auditiva desta colaboração única. A fusão das tradições
musicais nesta canção resulta numa experiência profundamente comovente e
memorável.

Outra colaboração notável surgiu em parceria com o talentoso Oswaldo Montenegro,
resultando no tema “Velhos Amigos”. Nesse encontro musical, Cristina Madeira contou
com a participação da flautista Madalena Salles, do bandolinista Sérgio Chiavazzoli e do
baixista Alexandre Meu Rei. A convergência de influências e talentos deu origem a uma
experiência musical verdadeiramente marcante.
Cristina Madeira continua a ser uma voz autêntica e apaixonada do Fado, perpetuando a
tradição e emocionando públicos em todo o mundo.

Single Ora Vira Vira lançado em Maio/2024
Cristina Madeira sobressai como uma cantora e compositora de grande talento no cenário musical de Portugal. A sua carreira é notável pela paixão e entrega total à música, sendo Cristina reconhecida pela sua capacidade de captar a essência do Fado e de outras tradições musicais portuguesas. A sua contribuição para a música manifestasse na genuinidade das suas obras e na intensidade emocional que partilha em cada performance. A artista apresenta o seu novo single folclórico chamado “Ora Vira Vira”. Esta obra, com letra e melodia da autoria de Cristina Madeira, encapsula o espírito da tradição portuguesa e exalta a cultura popular. A música remete para o contentamento das festividades e danças características, com uma melodia cativante e letras que nos levam a um Portugal efervescente e repleto de energia. Representa uma celebração da opulência do folclore e da identidade cultural da nação. “Ora Vira Vira” representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, e Cristina Madeira mostra o seu dom ímpar de unir o passado ao presente. A canção é um festejo da herança cultural e uma manifestação genuína do espírito português. Neste começo de 2024, o single promete fascinar os ouvintes e manter viva a tradição folclórica para as futuras gerações. Cristina Madeira mantém-se como uma figura preponderante na música portuguesa, e o seu talento e amor pela música são patentes em cada compasso que entoa. O seu legado enquanto cantora e compositora constitui um elemento vital do rico panorama cultural de Portugal.

És O Tejo, Espelho de Lisboa Entre os seus recentes singles também está, "És o Tejo, Espelho de Lisboa" lançado no dia 05 de junho 2024, é uma composição que celebra a alma de Lisboa, nascida da colaboração entre a cantora e compositora Cristina Madeira e o compositor Marco António Tavares Patrício. Este single é um eloquente tributo ao rio Tejo, que reflete não só a luz, mas também a história e a cultura da capital portuguesa. A habilidade de Cristina Madeira para tecer palavras que capturam o espírito de Lisboa combina-se perfeitamente com as harmonias do músico Marco António Tavares Patrício, cujas composições são profundamente enraizadas na herança musical do país. Juntos, eles compõem não apenas uma canção, mas um verdadeiro hino à cidade de Lisboa e ao seu emblemático rio. A fusão da arte poética de Cristina Madeira com a expressividade musical de Marco António Tavares Patrício transforma "És o Tejo, Espelho de Lisboa" numa obra onde a música transcende para se tornar um meio de expressão cultural e afetiva. Este single convida todos a explorarem e reexplorarem as maravilhas de Lisboa, posicionando-se como uma peça significativa na música portuguesa, que celebra a união da poesia com a melodia e presta homenagem à cidade que inspira ambos os artistas.