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Release
Conjunto experimental de cunho crítico, cômico e irônico, cuja música pode ser definida como ?caldeirão musical?, que fervilha ao som da mistura dos mais variados estilos: desde o jazz ao punk, com passagens pelo blues, o funk e o rock, ao sabor de um certo psicodelismo irreverente.
Baseando-se em temas próprios, sejam eles instrumentais ou dotados
de letras calcadas num lirismo acidamente cômico, a banda empolga em suas apresentação ao vivo fazendo uso da livre improvisação coletiva de seus membros, onde o tema definido a priori é completamente reinventado,
abrindo-se então a possibilidade para novas interpretações do mesmo,
radicalmente diferentes entre si e vinculadas diretamente ao instante e ao lugar da apresentação.
Formada em meados de 1999, em meio ao canavial da região sucro-alcooleira do
interior paulista, a banda apresentava em sua formação original os integrantes
residentes na cidade de Sertãzinho: Ézio Bisson Filho, Pedro Cornetta, Fábio J. Santos e os irmão Moisés e Rogener Toti, moradores da cidade de Pontal e que mais tarde seriam levados a deixar a banda por razões pessoais. À nova formação seria acrescido Luís T. Reis, oriundo também de Sertãozinho.
Inspirados em bandas irreverentes como ?Língua de Trapo?, ?Garotos Podres? e
?Joelho de Porco?, gravam em 2000 seu primeiro álbum demo e seguem se
apresentando basicamente apenas na região. Até que, em meados de 2004, quando três de seus integrantes passar a residir em outras cidades com intuito de
cursar o ensino superior, a banda passa a tocar também no circuito universitário,
especialmente em São Carlos.
Apesar do intenso fervor criativo, a banda acaba por cair no ostracismo devido a baixa freqüência com que os músicos podiam se apresentar, e assim
permanecendo por 3 anos, até meados de 2009, quando o projeto é retomado.
Dotada de um amplo espectro musical, que reflete a intensa permuta de idéias e
o variado gosto de seus membros, a banda compila, em setembro do mesmo
ano, um apanhado geral com diversas gravações do período entre 2000 e 2005,
compostas de apresentações ao vivo ou registros em estúdio, calcadas no Blues,
no Rock e no Punk.
Ainda no mesmo ano produzem o EP (Ex t e n d e d P l a y ) b a t i z a d o de ?Monolithics Sounds?. Criado a partir detrechos de shows, excertos de gravações
ao vivo em estúdio e retalhos de sessões de ?passagem de som?, o álbum
vislumbra uma abordagem bem mais experimental, jazzística e instrumental, apresentando-se como nova perspectiva musical e constituindo o registro mais fiel do som atual da banda, calcado na irreverência e na livre improvisação
coletiva.