O projeto iniciou em maio de 2008, em Porto Alegre (RS), a partir das pesquisas de ritmos e da mitologia afro-brasileira realizadas por Domício Grillo (apresentador de TV e percussionista), Rodrigo dMart (jornalista e baterista) e Butt (baixista). Um dos enfoques desta busca sonora é o batuque do Rio Grande do Sul. Com isso, o trabalho está bastante calcado no "groove" e na percussão mesclando rock com elementos afro e étnicos.
The Dancing Demons varia canções com músicas instrumentais, todas composições próprias. Os temas versam sobre a religiosidade afro-brasileira, o cotidiano urbano e a crítica social, temperadas com humor e ironia. O grupo denomina seu trabalho como "afro-metal".
A banda sobe ao palco com o trio básico do rock ? guitarra, baixo e bateria ? turbinado com duas percussões. Os integrantes são Grillo (vocal e percussão), Iaponira (percussão e backing vocal), dMart (bateria e backing vocal), Zamba (guitarra) e Butt (baixo).
A referência principal é o funk-rock-metal dos anos 90 (Living Colour, Body Count, Rage Against The Machine, Red Hot Chili Peppers, Faith No More, Primus, Mr. Bungle), mas o cardápio também inclui o metal clássico dos 80 (AC/DC), o rock'n'roll anos 70 (Hendrix, Led) e, é claro, sons brasileiros como Mestre Ambrósio e Nação Zumbi, além de trabalhos de percussionistas como o argelino Guem e brasileiro Naná Vasconcelos.
Na primeira demo da TDD estão "Música de Trabalho", "Tranquilo e Sereno" e as instrumentais "Velociraptor de Dois" e "Que tal o Afoxetal?", gravadas em abril de 2009.
O nome da banda é inspirado no jogo ?Dancing Demon?, escrito pelo programador norte-americano Leo Christopherson, em 1979, para rodar nos primeiros computadores pessoais (como o TRS-80). O software possibilitava ao usuário coreografar e assistir à dança de um demônio alienígena (e com música!). Um verdadeiro feito para a época.