Seguindo um direcionamento voltado ao metal extremo, movidos pelo respeito aos nossos ancestrais e pelo tradicionalismo de nossas vertentes, originou-se o Dark Trinity em meados de 2002 que em princípio se baseou ideologicamente, na harmonização com as correntes da natureza e na exploração do nosso próprio interior a partir do paganismo com ênfase à imaginação mítica até então apreciada.

Na segunda metade do ano de 2003, salientando as características descritas acima e acompanhado de uma riferama ríspida fortemente desencadeada, trazendo lembranças de bandas clássicas do cenário Black Metal, o Dark Trinity lança seu primeiro artefato que leva o nome da horda e é composto por cinco hinos: Flames the Sky; Satanael; Kakabel; Nocturnal Fligth e Dark Trinity, sendo esta última instrumental.

O Dark Trinity passa por turnê nacional para a divulgação de seu primeiro artefato, distribuído de maneira independente no Brasil e no exterior, resultando numa jornada triunfante, destacando-se na cena Black Metal nacional e conquistando o respeito no underground mundial, sendo então, posteriormente relançada e distribuída pelo selo Vampiria Records.

Ocorre, entretanto, a chegada de um novo tempo, um tempo onde predomina a razão. Neste período surge um homem questionador, crítico, que externa seus pensamentos e que problematiza a realidade. Há, portanto, a substituição gradativa de uma ideologia baseada em elementos pagãos por uma visão antropocentrista onde o homem passa a ser o centro do universo e se coloca como um ser racional, valorizando as questões ligadas à matéria em oposição ao medievalismo.

Este momento de transição é caracterizado musicalmente pela criação das melodiosas e velozes: Belphegor the Devil, Blood for the Sun God, Disharmony Days e Black Fire for Destruction. As recentes composições farão parte do próximo material do Dark Trinity, com lançamento previsto para o ano de 2007.

“É preciso questionar para que um sopro limpe a visão abastarda da lógica instituída ao homem pelo homem. Não pleiteamos a degradação humana, pois ela é eminente e não necessita de um propulsor, tão menos um messias. Viemos relatar e questionar, tendo por base uma visão simplista não conformada com dogmas religiosos e sociais, demonstrando que mesmo na escuridão é possível enxergar e nesta escuridão, obter a certeza da verdade.”