P.B.M (A Tóxica Do Relê) P.1
Composição: Debbra Boddy.Fui pegar com a receita meu remédio pra ansiedade
Estava em falta na farmácia liberou só a metade
Como vive nessa cidade o artista pobre depressivo?
Racionamento de medicamento, há é só prejuízo
Celebridades ostentado luxo, carro, roupa de marca
E eu aqui endoidando sem meu remédio ta em falta
Estou sem a droga faz um tempo, para me tratar
O SUS não investiu daqui a pouco eu vou surtar
Tudo que o homem toca tão somente por dinheiro
Se torna um perigo, tiro no escuro, gatilho é só desespero
Como as frutas tão colhidas, vendidas pelo agronegócio
Veneno que mata com transgênicos, é puro agrotóxico
Usam, os artigos principais, Usam a fé de quem tem
Justificando a repulsa violência do homem de bem
Vão dizer que sou de esquerda há, isso eu já sei
Minha opinião tem que ter um lado, isso virou lei
Política nesse país se tornou mais que banal
É o país da corrupção, quartel bordel e do carnaval
Ser preto antigamente, ninguém queria
Mas hoje pra fraudar as cotas, há há que ironia
Temos que trabalhar pra ganhar uma mixaria
E na cara estampar um sorriso de alegria
Muita gente que se diz dedicada e mais que esforçada
E o que adianta se a anta, do papai ganha mesada
Tipo de música que dá grana hoje em dia
Gospel, de corno e som com muita putaria
Mas nenhuma boa ação fica sem punição
Criminoso ganhando fama, na televisão
Tem um pouquinho de mágoa pra todo mundo tá?
Fale menos, por ter algo a esconder
Fale mais, por não ter nada a dizer
Fale o que quiser falar, faça o que quiser fazer
Mas no final das contas quanto tu vai receber?
O pink black money
Typical Brazil