Cruz Norte Part. Jiló
Composição: Brunno Costa, Jiló.Cada cruz que se carrega no peito traz a verdade, pronto pro baque a força tá dentro de nós.
Na mente as certezas do caminho, a dor é o gatilho, fé é o disparo e o que dispara a nossa voz.
Pronto pra essa guerra mundana, e o fogo que hoje destrói a terra, nasceu de uma chama humana.
Vaidade, contrapondo a luz que existia no início. Marco zero: hoje eu entendo o ofício o dever nos chama
São luzes e flashes na madrugada, ofertas sem amor e sem pudor te brindam nessa jornada.
Seduzem sua mente conturbada, que deslumbrada não enxerga, o tamanho dessa emboscada.
É o ferro q queima e hoje te marca, ele é de cobre, te encobre, cê até corre, mas não adianta ele é navalha.
É holofote, se cê fraquejou já foi bote, não tem sorte, não se esconde, quando ele te encontra é morte.
Corte a cena, o que encanta é o que envenena, prazeres momentâneos, voláteis são algemas.
E o problema que hoje cê carrega cê propaga, descarrega sua alma na vida de outro ser. Oh.
A empatia hoje em falta da a sentença, o que cê planta é o que cê colhe, é a lei da vida, é o sistema.
Vive o dilema entre o que é certo e o necessário e onde sua alma se encontra, só depende de você.
A vida, e os dois lados da moeda, tudo é escolha e tem um preço, cê paga o que cê puder.
E se prepara que o que cê viu na jornada é só a ponta dessa cruz que pesa várias toneladas.
Irmão, venho da Norte, com habilitação e porte pra provar que mesmo os fortes na vida não vão prever.
E se o destino tá escrito nas estrela e nós não alcança é um sinal, interprete ele como bem entender.
(Jiló)
O fardo dessa cruz já ficou lá, e ele carregou por mim.
Mas ainda sim sei que cada um tem a sua
Se eu me enfraquecer não me acusa.
Nenhum fardo lhe é dado se você não pode suportar.