Eu fui criado na na fazenda cuidado do gado Mas papai pegando Touro brabo no mato Nunca fui numa faculdade Não sei o que é uma escola Mas corre nas catinga eu sei muito bem Monta numa cavalo bem celado Com perneira chapéu e jibao nas festas de apartação Eu amo minha profissão de corre no mato Foi Papai que me ensinou Está bela profissão Eu nunca vou deixar Minhas calvagadas e corridas de argola Quando eu morrer eu quero que me em terre Na porteira do curral Pra quando a boiada passa elas berra no túmulo do vaqueiro Eu sou um filho do vaqueiro mas famoso da região Que nunca deixou uma boio escapar nas catinga do sertão Quando o meu alazão morre eu quero que enterrar Do lado da minha cova e faça uma homenagem do vaqueiro apaixonado que amava a vaquejada aeeee Sou vaqueiro estourado que ama sua profissão De corre pegando gado nas catinga do sertão Encorado de perneira chapéu e jibao Montador em sua cela no alazão (Bis)