Disnortiação

Disnortiação

Cidade/EstadoAnápolis / GO
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Cotidiano Periférico

Composição: Themente e Loukoty.
Themente: Não vim aqui pá paga de malandro nen pá paga de bandido Eu sou discriminado sou da perifa e você sabe disso Não sei si é pelos meus pano ou si é pela minha cor Eu só represento o meu povo sofredor Que rala o dia inteiro segunda a segunda sol a sol Pra nun vê seu filho pedi na esquina ou no farol Um povo trabalhador esse é o nosso valor Mais não é assim que nos olha os doutor Eles fala que nóis é bandido só porque somos da periferia Pilantra safado filho de uma Olha pra mim agora si liga seu vacilão É por isso cus meus manos tá com a arma na mão A perifa já cansou de tanta discriminação Vamo bota pra racha no ouvido desses cuzão Não tem nen liberdade pra anda na periferia É só olha para a frente e ver o carro da polícia Eles já vem me bicando sai do carro e vai gritando "mão na cabeça vai pá parede abre as pernas seu malandro" Cambada de mané não adianta vim com essa banca Aqui você não é herói a mim você não espanta Pois eu vejo em muitas quebradas muita gente morrendo Tiro na cara roubo e facada e vocês não faiz nada Cadê o herói que me boto na parede tá tremendo na base qui nen vara verde Nóis somos de anápolis si liga aí irmão Nóis viemos aqui pra fazer revolução Pra quem não nos conhece nóis somos três irmão Aqui conhecido como disnortiação. Tamo firmão prosseguindo na missão E viemos pra racha no ouvido desses cuzão Que quer nos ver algemados dentro do camburão Fazendo a vontade desse sistema do cão. Loukoty: Tamo firmão prosseguindo na missão E viemos aqui pra fazer revolução Si liga aí comédia si liga vacilão Porque o rap é letal como um tiro de oitão Que entra na sua mente te deixa inconsciente Que deixa em choque o sistema incompetente O rap é o hino que fortalece a corrente Contra esse sistema bando de indelinquente E é assim que acontece aqui na minha quebrada Policial te enquadra sem você ter feito nada Si eu tô na quebrada dando o meu rolê Lá vem os cochinha eu vou fazer o que? Me mandam pra parede e eu já sei o porque Me chamam de safado vagabundo e ladrão Só por causa do meu estilo meio esparradão Cotidiano periférico vei é sempre assim Demônios de farda que quer ver o seu fim É por isso que os meus manos estão sempre matando Policial folgado que brinca com os malandro Os herói da playboyzada aqui não me espanta Não adianta vim com essa de querer colocar banca Os excluídos estão unido contra esses comédia Que quer nos ver trancado mofando em uma cela. Tamo firmão prosseguindo na missão E viemos pra racha no ouvido desses cuzão Que quer nos ver algemados dentro do camburão Fazendo a vontade desse sistema do cão

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