O Divix surgiu no primeiro semestre de 2002, mais precisamente no mês de maio, e influenciados pela levada punk rock + hardcore deram início a um projeto que sempre esteve presente na vida de todos os integrantes: a paixão por fazer música.

A mistura entre letras emotivas e melodias distorcidas do hardcore é característica marcante desse quinteto capixaba, que canta sobre o dia-a-dia e as felicidades e tristezas dos relacionamentos.

Após 4 meses de procura e adaptação aos novos integrantes, fizeram a gravação de seu primeiro EP chamado Desencontros. Neste álbum é possível notar as características que marcaram o primeiro trabalho da banda, como a energia em “De volta pra casa”, o tradicional hardcore californiano em “Porque mudou”, o desabafo amoroso descrito em “Não vou chorar” entre outras.

Levado às rádios capixabas, o trabalho de estréia, lançado de forma independente, teve uma boa aceitação no cenário local, rendendo alguns convites para shows, divulgação em programas de rádio, e o ingresso na terceira edição do festival Rock por Essas Bandas, pela classificação da faixa “A Lição”, que fala dos fracassos e decepções da vida amorosa. O evento contou com a participação de vários nomes e estilos diferentes como o rapper J3 e, após uma apresentação empolgante, obtiveram o premio do júri popular, definido pela escolha do público presente e que tinha como prêmio a gravação de 3 músicas num conceituado estúdio local. São então gravadas e incluídas no material as faixas “E Assim”, “Falta você” e “História”

Em Marco de 2003, a banda se apresenta no festival produzido pela Universidade Federal do Espírito Santo chamado Fest UFES, onde conseguiram o quinto lugar concorrendo com 150 bandas de todo estado. Ainda em 2003 foram classificados para tocar num dos maiores festivais de música do Espírito Santo até então, o Dia D, que acabou sendo cancelado após algumas horas de iniciado, tendo sido a única banda a se apresentar.

O Divix já esteve diversas vezes no palco, em vários lugares do estado, tendo tocado com bandas como Dead Fish, Mukeka di Rato, Áudio, Mono entre outras. As apresentações são o combustível da banda, que sente o reconhecimento do trabalho quando vê as pessoas pulando e cantando suas músicas. Seja em festivais, ou em shows menores, organizados na raça, fazem o que adoram e sempre com a mesma paixão: Tocar. E é isso o que o pretendem fazer cada vez mais.

Em 2005 ocorrem, novamente, mudanças na formação da banda. A procura por um vocalista e a gravação das novas canções, deixam o grupo fora dos palcos durante o ano. Durante esse período reorganizaçao, o guitarrista vinnie aceita assumir os vocais e o antigo baixinsta João Carlos reassume o baixo. Após o longo e tenebroso inverno, a banda volta ao cenário underground em 2006.