Duque de Arake chega na maioridade apresentando uma textura sonora mais flamejante

O rock é uma questão de atitude! É com esse mote que o grupo pernambucano Duque de Arake, chega aos 18 anos de carreira e finca a bandeira da resistência da cena do rock local. A maioridade chegou para apresentar uma fase mais flamejante e ousada da banda, eserá comemorada com o lançamento do terceiro álbum de estúdio inédito do grupo, ainda em 2020.

Há quem acredite que o rock morreu, mas Duque de Arake vem mostrar o gênero que resiste há seis décadas e se mantém vivo, ousado e pronto para inovar. Após um hiato de 11 anos sem novos lançamentos e com uma maturidade artística mais aflorada, o grupo que passou por mudanças de integrantes, se abre para novos experimentos. O resultado vem com uma fusão de texturas de outros ritmos com o sotaque sonoro pernambucano. Esse será o fio condutor do novo disco, que sairá pelo selo Teda Mídia.

As letras, que predominantemente falam de amor e relacionamentos, também se contrapõem em questionamentos existenciais, egoísmo humano e solitude, apresentando um lado mais maduro dos integrantes, já que as composições são majoritariamente autobiográficas.

O grupo que já passeou pelas variadas vertentes do rock brasileiro, se encontrando principalmente no Pop Rock, agora apresenta na nova fase a valorização das raízes pernambucanas, que estão impressas nas letras, melodias, arranjos, grooves, timbres e até atitudes. É tempo de inovar e alavancar a cena do rock local, que vem perdendo espaço para outros gêneros ao longo dos anos.

Com 18 anos de estrada, Duque de Arake, nasceu como muitos outros grupos, através de encontros despretensiosos de músicos amigos. Hoje, o quinteto conta dois discos lançados: "O Menino que queria falar" (2004) e "Um" (2009). Durante esse período, a banda circulou por importantes festivais do gênero, além de palcos da iniciativa pública e casas de shows de Pernambuco.