
Música em destaque
- Vassourinhas Varreu25 plays
- Xote Ecológico18 plays
- Claudionor, Menino do Frevo6 plays
- Quarenta Graus16 plays
- Eu Sou O Frevo (2019)4 plays
- Guará10 plays
- O Fole Roncou10 plays
- Pitombeira, Sempre PitombeiraSingle/EP, 2025
- A Folia RenasceuSingle/EP, 2023
- Passo da Ema (Ed Verdade)Single/EP, 2019
- É do Povo - Ed Carlos Canta Gonzagão13 músicas, 2008
- 03:19Ed Carlos - Frevo na Lapa (Videoclipe Oficial)3.928 visualizações
- 03:06Ed Carlos Eu Sou o Frevo3.964 visualizações
- 04:19Há Segredos Há Encantos336 visualizações
Comunidade






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Release
Tudo começou em São Vicente Férrer, terra da rainha Marinês, com seu padrinho, Manoel de Teté, sanfoneiro renomado na região. Em meados dos anos 80, conheceu o Cavalo Dourado e uma apresentação inusitada na escola do Forró, onde conheceu e conviveu com Mestres como Camarão, Zé Bicudo, Arlindo dos 8 baixos, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino e tantos outros gênios do Forró.
Em 1988 ainda pouco conhecido, somente pelo seu nome de nascença, Edilson Carlos Cassemiro decidiu se jogar no frevo inscrevendo a sua música, "Frevo Alegria" no Festival Frevança, sendo ela eleita a melhor composição do festival, interpretada pelo cantor Bubuska. Já em 1989, ele foi mais uma vez premiado, dessa vez com a sombrinha de prata por ser o cantor revelação do Frevança de 89. Com esses dois grandes marcos ele começou a sua carreira artística com o nome que conhecemos hoje, Ed Carlos.
Pelo lado do forró, no início dos anos 90 gravou seu primeiro disco, “Tô Chegando”, ainda em vinil e não parou mais. se consagrando nos festivais como o Canta Nordeste de 1991, no qual foi premiado com a música Boi da Alegria de Bráulio de Castro e Ubiratan Souza, e logo no ano seguinte recebeu o prêmio com o xote Gaivota e Gavião, música que relata um pouco da sua história, composição do poeta Walmar e Romero Amorim.
A partir daí a vida do cantor discreto e pouco conhecido do município de São Vicente Férrer-PE, deu uma verdadeira reviravolta. Consagrando Ed Carlos ao longo de sua trajetória como um dos maiores e melhores intérpretes da nossa cultura, chegando, inclusive, a ser reconhecido pelo Rankbrasil (Guinness Brasileiro) como o artista que mais gravou e interpretou frevos no país, juntamente com o seu disco, "Eu Sou o Frevo", que enaltece o frevo em sua forma mais fervorosa, gravado no seu centenário em 2007. Sem contar as suas participações nos discos de outros grandes artistas, LP's e fitas k7.
Pernambucano nascido em 28 de Outubro de 1967 no Recife, filho de José Cassemiro e Josefa Maria, ele veio de uma família de raízes indígenas, os traços da sua ancestralidade sempre foram bastante presentes, porém a tribo da etnia originária dele foi extinta. Mas ao visitar a Aldeia Santa Maria, que fica em Pesqueira-PE o Pajé de imediato o reconheceu como índigena adotando e batizando Ed Carlos enquanto Índio da Tribo Xukuru de Pesqueira.Ed sempre teve entre suas influencias a diversidade de ritmos de nossa região, como: frevo, forró, coco, ciranda, maracatu, etc. O que lhe fez criar o seu próprio bordão: "O Frevo e forró na minha vida é como feijão com arroz eu não vivo sem os dois".
Em 2018 completou 30 anos de carreira e foi homenageado em 2019 pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em reconhecimento aos seus anos de carreira dedicados à cultura pernambucana. Ao longo desse tempo ele se consolidou, levando a música nordestina, pelo país e até o exterior, as suas vertentes culturais, interpretando com seu jeito muito característico e único, sucessos de sua autoria e de amigos como Getúlio Cavalcante, Capiba, Claudionor Germano, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino entre outros.
Ao longo de mais de três décadas de carreira, Ed Carlos chega com uma vasta participação de shows em espaços culturais, casas noturnas, teatros e eventos abertos, com temporadas nas principais capitais do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Brasília, no exterior, como a Holanda, Áustria, Itália, Suíça e Portugal. Também teve passagem pelo Festival de Jazz de Montreux, na França e foi representante do Brasil no Carnaval das Culturas de Berlim, na Alemanha. Homenageado do Carnaval do município do Paulista-PE em 2017 e do Clube Carnavalesco de Alegoria e Crítica O Homem da Meia-Noite em 2021, ele também se destaca pela sua participação no maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada.
Com toda essa história de ramificação vários prêmios foram conquistados, a exemplo dos já citados festivais Frevança, Canta Nordeste e do Recifrevoé. Recebeu ainda o prêmio de menção honrosa pela Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (ABRAJET), como artista que mais divulgou a música Pernambucana a nível nacional e internacional. Além disso ficou em primeiro lugar como intérprete no 1º Festival Nacional do Frevo e no Festival Nordestino de Frevo, entre outros festivais.