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Edilberto Bérgamo nasceu na cidade de São Gabriel no estado do Rio Grande do Sul. Com sete anos ganhou seu primeiro acordeom, uma gaita de oito baixos, instrumento com o qual começou seus estudos. Músico, arranjador e compositor iniciou a carreira artística profissionalmente aos quatorze anos com o Grupo musical Minuano do estado do Paraná.De volta ao Rio Grande o Sul, Edilberto começou a participar de festivais Nativistas onde atualmente é nome consagrado tendo conquistado várias premiações como arranjador, compositor e intérprete, tais como Musicanto, Estância da Canção Gaúcha, Um Canto Para Martin Fierro, Reponte da Canção Gaúcha, Canto dos Cardeais, Ponche Verde, Reculuta, Canto Sem Fronteira, Grito do Nativismo, Coxilha Nativista, Aldeia da Música do MERCOSUL, Galponeira de Bagé, Canto Alegretense da Canção, Gaúcha entre outros.
Como arranjador destaca seu trabalho nos discos Enchendo os Olhos de Campo de Gujo Teixeira e Luis Marenco, Luis Marenco ao Vivo, Coplas de Andarengo, de César Oliveira, Coplas de Terra Morena e Pampiana Fé do Grupo Alma Musiqueira, De Bota e Bombacha de Mauro Moraes, Luis Marenco e Jose Cláudio Machado e De Rédeas na Mão de Jarí Terres.
Em 1999 Edilberto Bérgamo, Negrinho Martins, Egbert Parada, Luiz Clóvis Girard e Gustavo Teixeira fundam o grupo Alma Musiqueira Gravando os CDs Coplas de Terra Morena e Pampiana Fé.
Em 2003 é convidado por Luis Carlos Borges para participar do Festival de Las Nueve Lunas de Cosquín, em Córdoba, Argentina, integrando o grupo, Viajantes da Pampa, composto por João de Almeida Neto, Marcos Kroeff, Pablo e Diego Muller.
Nesta ocasião conhece o cantor e instrumentista Antonio Tarragó Ros.
Em dezembro de 2007 a convite do cantor e instrumentista argentino Yayo Cáceres gravou uma participação no documentário espanhol “Chamamé” que trata da trajetória do ritmo no mundo e seus principais representantes.
Em julho de 2008 faz sua primeira viajem para o Uruguai para o lançamento do cd chamamérica, com apresentações em Montivideo na sala La colmena, e em Tacuarembó no auditório municipal.
Lançou como instrumentista os seguintes trabalhos: Alma Guarany (2004) e Fronteiro (2005).
No começo de 2008 lança o CD “Chamamérica” ligando musicalmente e culturalmente os países do MERCOSUL.
Através de sua música e da gaita botoneira este instrumento tão complexo, ele transmite a força de seus ancestrais e o amor pela música.