EDIR

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EstiloRegional
Cidade/EstadoSalvador / BA
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O rio

Composição: Edir Carneiro.
No tempo que eu era menino (moleque travesso), brincava de roda, contava histórias, cantava memórias (poesias perdidas) na beira do rio; Na beira do rio o laço, o fio, navega pro mundo na voz e no peito de reis vagabundos cantando a vida que nem eu; Na beira do rio pescador é mais forte que o ouro profundo, que guarda segredos e vidas no punho rezando e pedindo licenças a Deus. Na beira do rio, na beira do rio. Pescador quer ver rede puxar, esperança é matar ou morrer; Pescador quer ver peixe pular no encanto de nascer e crescer. É na beira do rio, na beira do rio. (2x) Solo No tempo que eu era menino (moleque travesso), brincava de roda, contava histórias, cantava memórias (poesias perdidas) na beira do rio; Na beira do rio a moça aprende os seus mandamentos e leva consigo os versos atentos e a benção da mãe para voar; Na beira do rio o santo e o profano (eternos momentos) viajam tranquilos trazendo a certeza que a água do rio namora o mar. Na beira do rio, na beira do rio. Pescador quando não tem que ser faz do sonho um pedaço de pão; Pescador quando não tem que ser faz do tempo o pecado e o perdão. É na beira do rio, na beira do rio. (4x) No tempo que eu era menino (moleque travesso).

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