Ao Deus criador do universo Onipotente e único Senhor Oleiro que me fez escritor E me moldou no verso. À minha amada companheira Exclusivo vinho que tomei Única mulher que eu amei Parceira da vida inteira. Grato, Pai, pelo dom da imaginação Pelo vernáculo e proteção Nesta efêmera vida frenética. Obrigado, querida, pela coragem Por compreender nesta passagem O valor da liberdade poética.