Tudo perfeito no Cabaré do Vandão O primeiro cabaré de uma estação espacial! Bem pra lá de um futuro, numa esquina sideral Um rio escuro a correr à sua porta Um zumzum nos dois sentidos que se cruzam Interligam nada a lugar nenhum Miragem de faróis de automóvel A falar dessa saudade do meu Ford de bigode Na verdade são ETs, cometas extraviados Desde os tempos dos Caldeus, na banguela Extasiados por esse mundo de meu deus Mas aqui um fuzuê dançarinos de lamê Catarinas de alegria Gente de toda parte De aqui e de acolá A dançar e a cantar Tem quem veio lá de Marte, Viajante como eu Balduíno filisteu A provar dessa bebida Que tem gosto de cantiga Espuma de universo A borbulhar por toda vida. Mas aqui um fuzuê... Tudo perfeito no Cabaré do Vandão O primeiro cabaré de uma estação espacial! Bem pra lá de um futuro, numa esquina sideral Um rio escuro a correr à sua porta Um zum de besouro ímã djavânico Nos dois sentidos que se cruzam Interligam nada a lugar nenhum