Galvão

Galvão

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Cidade/EstadoCampo Grande / MS
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Rodei a Baiana

Composição: Galvão/Dario Pires.
Oi, eu já fui bagaceira, quanta lambida mingau pela beira Só por bobeira, quase perdida parei de chorar É só no bate rebate pra quem não é morna que a vida sorri No frenesi sou gerente, eu não nasci pra mendigar No chororô seu dotô Sim sinhô meu sinhô, lambe bota Gostou, enrodilhou para picar Mas um zinha zangado, vinha da ira e aninha ao meu lado E fermenta calado a baba que atira pra endoidar Quem não bate de frente mais envergonha, mais sem-vergonha Feito à pamonha, semente moída embronha no ar Quem te fez bicho feio próprio pra arreio, uma penitente Uma renitente que de repente azangou de rezar Na chincha da espora descbro as ventas, a galope simbora A quem se inventa vem dia que tenta desinventar Liberdade apascenta, cheirando na vida verdade perdida Matando remorso de tudo que é troço põe-se a cantar E foi um bate rebate pancada e pranto que me deixou louca A vida já rouca só empurrava pra ver no que dava Finquei o meu pé, escarrei essa lama Tô livre já não durmo de touca Se a cama era quente mas agora estou fora. Frenesi de gerente, não sei mendigar

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