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Texto provisório, o restante está sendo editado em breve.
Resumo da minha trajetória nas cidades em que vivi
Nasci em 1975, em Floripa. Em 1978 fui para Santos e logo depois para o
Rio de Janeiro, onde vivi por 14 anos.
No Rio de Janeiro
Morei na Zona Sul e conheci muitos artistas. Convivi no meio, começando por Copacabana, Botafogo e a maior parte no Flamengo, onde morei na rua
onde nasceu Cartola e tinha como vizinho Roberto Frejat.
Comecei a cantar com 11 anos em um dos colégios mais antigos do Brasil, Imaculada Conceição, onde fiz parte do coral e tive aulas de músicas, Saíram
de lá alguns músicos, como o baterista Guto, do Barão Vermelho. Lá também tive meu primeiro contato com o teatro, em peças da escola.
A música me libertou de problemas como alcoolismo de meu pai, e teve um papel muito importante de transformação em minha vida, me
livrando dos sofrimentos e me ensinando a fé.
Aos 14 anos tive que abandonar os estudos para ajudar em casa, trabalhando
como contínuo.
No outro ano, estava criando logotipos e apresentando na ESPM a convite de meu grande amigo Reinaldo Simões, o qual veio a ser meu diretor de Teatro
de Vanguarda num grupo chamado Madma (Movimento Alegre Dramático de Multi-Arte),o qual originou meu nome artístico. Me tornei diretor de
campo por estar atento a todas as marcações de cena dos demais atores da peça.
A convite da mãe de um amigo, que era maquiadora da Rede Globo, participei de gravações de seriados como Juba & Lula e outros.
Convivi com muitas pessoas que hoje são artistas conhecidos, os quais freqüentavam o Posto 9 de Ipanema, que era local próximo do meu trabalho.
Um deles é o diretor da novela A Favorita, Pedro Vasconcelos, que na época encenava Capitães de Areia, de Jorge Amado.
Aos 17 anos parti para Floripa por motivos de doença familiar.
Em Floripa
Quando cheguei em Floripa, estava com a perna engessada, e para sair da depressão, fui à Capoeira para cantar e me livrar do mal. Foi onde
conheci uma figura que tem grande responsabilidade na minha influência musical: Moriel da Costa, guitarra base, vocal e principal compositor da banda Dazaranha, que na época (1993) tinha apenas um ano de banda.
Começamos a criar a primeira banda na Barra da Lagoa. Na época, conheci o Valdir Agostinho e tocava com o sobrinho dele, Jobson Oliveira,
que foi meu grande parceiro por anos. Montamos a primeira banda para tocar num barzinho chamado Laricão. O nome da banda era Nativus Roots Reggae
(antes da banda Nativus, hoje Natirus. existir). A nossa intenção era Nativus, de nativos da Barra. Mas não chegamos a registrar o nome da
banda porque já existia outra, que acabou processando o Nativus depois que perdeu o nome.
Depois disso, conheci um gaúcho chamado Kais, que trouxe do Maranhão uma leva de discos independentes da banda Tribo de Jah, da qual eu fui
divulgador e vendedor.
Fui à Rádio Atlântida dar entrevistas em alguns programas, como o Zona de Impacto, do Raposão do Boletim das Ondas, e no Programa Zion Train, do André de Rizans, grande figura do reggae, que gravou com o reggae man inglês Pato Banton.
Vendi cerca de 15 mil cópias do disco da Tribo na Região Sul. Hoje a banda dispensa comentários sobre seu sucesso.
Nesta época, Luiz Menogoto (Gota), da Roots Records, me indicou para entrar na banda Iriê, na qual tive uma passagem curta de 2
meses de ensaios.
Quando sai do Iriê, ganhei o maior benefício, o dom de compor.
Foi quando comecei a criar músicas e a compor com meus parceiros da
Barra da Lagoa novamente.
Em 1999, participei da montagem do musical Lendas da Ilha, com Oswaldo
Montenegro e um elenco de 86 artistas, selecionados entre 800, durante 3
dias de testes.
Passei no teste, sendo o penúltimo a ser testado e ainda tocando uma
composição minha. Para mim, foi total a surpresa.
O elenco contava com muita gente já conhecida do meio musical e artístico
de Floripa, como Nelson Viana, que hoje é meu parceiraço no disco, Mércia, Isabela e muitos outros nomes.
Continua.... (ainda não terminei)