Eu passo a madrugada tentando me redimir Demônios em minha volta começam a emergir Problemas enterrados começam a ressurgir Lágrimas caindo quase que não percebi Eu pego o celular e falho em me distrair Eu vejo tanta gente triste ao ódio sucumbir Eu sinto tanta raiva em silêncio e quero rugir E de novo sem perceber o ódio já reside em mim O mesmo ódio rubro Sim eu sinto muito Sim eu sinto tudo Eu sinto todo ódio Desse mundo imundo e sujo Impuro em apuros Muros ocultos socieconômicos Cômicos para o governo E triste para a mãe de luto Sem muito sem nada De luto cansada Uma ponte na estrada De pé na sacada Sem volta sem asas e o corpo estirado Beirada do lago acompanhado Com uma bolsa um batom e um março de cigarro barato Todos os problemas se foram E nunca mais irão voltar Os meus ainda estão em jogo Só quero ver no que vai dar (2x) Por fora tentando ser calmo Mas vivo uma guerra interna Tento matar meus demônios Aprisioná-los em uma caverna Dentro de mim há um mal que hiberna Dentro de mim essa guerra é eterna Sobrevivendo em um mundo hostil Sem sucumbir esse monte de merda Pra toda ação tem sua reação Todo ato sua consequência Eles fingem mas não são E só vivem de aparência De fato o que faço não da pra entender Desfaço o fato de sempre sofrer Na beira do precipício Não tem pra onde correr Todos os problemas se foram E nunca mais irão voltar Os meus ainda estão em jogo Só quero ver no que vai dar (2x) Vivendo e sofrendo Caindo e aprendendo Nem eu me entendo Difícil ta sendo Mais vício nascendo Mas nunca me rendo A nada me prendo Apagando e escrevendo Matando e morrendo To sobrevivendo Plantando e colhendo Meu ódio crescendo Rancor florescendo Fácil não ta sendo Eu não to vivendo Eu to sobrevivendo É tudo muito estranho Quando a vida é um pesadelo E a morte se torna sonho Não dividimos só multiplicamos Não fazemos nada só observamos Nunca morremos se suicidamos Se suicidamos Todos os problemas se foram E nunca mais irão voltar Os meus ainda estão em jogo Só quero ver no que vai dar (2x).