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Música, poesia e vivacidade. São os principais adjetivos dessa autêntica banda do interior paulista. Preferindo deixar os rótulos para as cervejas e whiskys apreciados, claro, sempre com moderação (sic), a ESTADO ETÍLICO pode ser definida seguindo três vertentes que nunca morrem: o Rock and Roll, o Blues e o Soul.
O nome ESTADO ETÍLICO tem duplo sentido. Apesar de não fazer apologia ao álcool ou qualquer tipo de droga, a banda se reúne para falar de música e para conversar muitas vezes em torno de uma mesa de bar, como qualquer outra pessoa. Eis o primeiro sentido do ?estado? (como modo de estar, condição). O segundo sentido tem no ?estado? como divisão política, de governo. A banda surgia em 2004, meados tempos em que choviam notícias sobre o estado etílico do nosso majoritário chefe de estado. Enfim, singularidades e ambigüidades em vários sentidos.
Carregada de sentimento e honestidade no que diz respeito às composições e sonoridade, a banda ostenta um sonho em comum entre os integrantes ? fazer com que o maior número de pessoas conheça e se identifique com o trabalho. Simples assim.
Em pouco tempo, notórias apresentações na região fizeram com que as pretensões tomassem um rumo ainda maior, dando um grande passo para a consolidação de um trabalho independente e totalmente voltado para aquilo que realmente interessa: A musicalidade e a liberdade de expressão.
O primeiro álbum, intitulado ?Primeira Dose? foi lançado em 2007 e coroou a primeira fase da banda. Sem experiência, mas dando a cara à tapa, o trabalho serviu para quebrar o gelo e espantar todos os fantasmas de uma sala de estúdio. Se o resultado alcançado não foi o esperado, serviu como uma grande lição para a maturidade musical dos integrantes e contou com a participação especial de Milton Guedes, um dos maiores nomes da música nacional, que emprestou seu talento na faixa ?Quase um Blues?, gravando gaita cromática.
O tempo passou, a formação da banda mudou, mas o sentido, junto com a espinha dorsal do projeto continuou intacta e, mais que isso, cada vez mais forte.
Se for para falar de influências e características, ficaria difícil não se identificar com a ESTADO ETÍLICO. As apresentações ao vivo são mais do que uma viagem no tempo. É uma mistura paradoxal de grandes nomes da música, confundindo-se com a identidade das composições próprias sem perda de originalidade.
Resumindo: Pegue a poesia do Cazuza, junte com a energia do Guns and Roses e a raiz do blues de Steve Ray Vaughan, misture o discurso do Rage Against The Machine com o espírito independente do Teatro Mágico e tempere com o balanço de James Brown. Talvez assim você possa ter uma breve ideia do que é a ESTADO ETÍLICO.
Siga seus instintos e identifique-se com essa verdade.