Nosso Sonho É A Paz
Composição: Ronildo Almeida de Souza, Douglas Jardim Alves, Valdir Rodrigo Laurindo Moraes.Refrão
Já não dá mais tanta dor e ódio nesse mundo
Tanta mágoa e revolta, sonho apenas com a paz
Mas esse ciclo me segue já não sei mais o que fazer
A maldade é sem fim aqui
Oh! Não, oh! Não vidas em vão
Oh! Pai, oh! Pai olhe por mim.
Ae pivete me diz
O que você espera da vida
Sem estudo eu não vejo a saída
Sem rota de fuga
Pra nós dá periferia
Sofrido os dias para as tias
Dona Maria
Você troca o seu carinho
Por rebeldia
Tem mais valor o que nas ruas conquistou
Me diz quem do teu lado
Se ajoelhou
Quando ferido no chão
Você ficou
No hospital não se ausentou
Atenciosa carinhosa
Mais uma vez te aconselhou
A ingratidão tomou posse o coração
Bem recuperação vem
Cuida de ti quem
Amigos nessas horas não tem
Você sabe o que vale é nota de cem
Quantos de nós já foram pro além.
Refrão
Já não dá mais tanta dor e ódio nesse mundo
Tanta mágoa e revolta, sonho apenas com a paz
Mas esse ciclo me segue já não sei mais o que fazer
A maldade é sem fim aqui
Oh! Não, oh! Não vidas em vão
Oh! Pai, oh! Pai olhe por mim.
Correndo atrás do sonho
A paz vem sendo meu sonho
Por isso ainda componho
Versos de paz
Tô atrás...
Não posso, não posso, não devo
Calar minha voz não é tempo
Eu sigo com instrumento
R.A.P é som do gueto
O gueto que pede a paz
O gueto lamenta a perda
De muita gente que parte
E o povo do gueto sem ceia
O crack produz zumbis
Andando sem rumo na rua
Humanos que estão por um triz
Realidade que perpetua
O nosso sonho é paz nesse mundo confuso, perverso
Eu oro por aqueles que sofrem perdidos nesse deserto
A fé move montanhas
A fé promove façanhas
Ressuscita perdidos no crime
Agora tão nesse time
Dando glórias e aleluia
O inferno andando em fúria
Cada alma que vive a cura
Louva de pé essa fatura
O Dog tá na procura
Vivendo a cura todos os dias
Sonhado sempre com paz
E no coração trago alegrias.
Refrão
Já não dá mais tanta dor e ódio nesse mundo
Tanta mágoa e revolta, sonho apenas com a paz
Mas esse ciclo me segue já
Oh! Não, oh! Não vidas em vão
Oh! Pai, oh! Pai olhe por mim.
Não há paz no lar
O mal tomou seu lugar
Sentimento de angústia, revolta
Presentes no olhar
Crianças sem esperança
Por causa da maldita ganância
Pelo poder prevalece a matança
Atos covardes intolerância
E Deus do céu sente o amargo do fel
Sua criação ingrata e cruel
Esquece dele se torna infiel
Parece um filme repetido
O mesmo erro é cometido
Na atualidade repetem o passado
E o humilde é quem paga por isso
Oh! Pai eu peço seu consolo
Afasta de mim a dor o desgosto
Que a minha sina não seja o sufoco
Esse ciclo maldito de angústia imposto
Há muito tempo que eu tô disposto
Na batalha pra mudar esse jogo
Virar a mesa assumir o posto
Ter vida decente que é direito de todos
Minha luta é pra acabar com a dor
E transformar rancor em amor
Todo louvor à Deus e rei.
Refrão
Já não dá mais tanta dor e ódio nesse mundo
Tanta mágoa e revolta, sonho apenas com a paz
Mas esse ciclo me segue já não sei mais o que fazer
A maldade é sem fim aqui
Oh! Não, oh! Não vidas em vão
Oh! Pai, oh! Pai olhe por mim.